A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike estão em meio a negociações para a renovação do contrato de patrocínio da seleção brasileira, que expira em 2026. A CBF recusou prontamente a proposta inicial apresentada pela empresa norte-americana, exigindo um valor consideravelmente superior. As conversas, no entanto, seguem com uma significativa diferença entre as partes.
O processo de negociação ganhou novos contornos após a CBF receber sondagens de outras empresas interessadas em patrocinar a seleção.
Concorrentes da Nike, possivelmente Adidas ou Puma, fizeram uma proposta avaliada em quase R$ 1 bilhão por ano, visando substituir a atual patrocinadora a partir de 2027. Internamente, o valor é considerado um dos maiores já oferecidos a uma seleção nacional.
Nike enfrenta concorrência pela renovação com a CBF pela camisa da seleção brasileira
Apesar da longa parceria de 30 anos entre a empresa estadunidense e a entidade resposável pela Amarelinha, a renovação do contrato não está garantida.
O atual acordo, assinado em 2007 por Ricardo Teixeira, está avaliado em cerca de US$ 35 milhões anuais (R$ 192 milhões). Desde então, o cenário mudou significativamente, com a seleção ganhando maior visibilidade, incluindo novas categorias de base e o crescente destaque do futebol feminino.
Embora as conversas sigam em curso, a CBF já recebeu propostas não oficiais de concorrentes que desejam entrar no espaço ocupado pela marca americana. Caso não haja um entendimento até janeiro de 2025, a entidade estará liberada para abrir negociações formais com outros patrocinadores.
No entanto, os dirigentes esperam fechar um acordo com a Nike antes disso, possivelmente até outubro. A confederação entende que, para um novo contrato ser viável, ele precisará refletir a realidade atual da seleção, que hoje conta com maior exposição e mais categorias em desenvolvimento.
Contudo, a Nike recentemente firmou um contrato milionário com a seleção alemã, desbancando a Adidas, o que aumenta a expectativa de que a marca também possa atender às demandas da CBF.
A pressão para que a Nike aceite a contraproposta brasileira é grande. As próximas semanas serão decisivas para definir se a parceria será mantida ou se a seleção terá um novo patrocinador a partir de 2027.