Rogério Ceni segue sem vencer o Flamengo. A eliminação do Bahia na Copa do Brasil trouxe o gosto amargo de mais uma chance de título desperdiçada, mas também o fato de ter sido a marca ingrata de 14 derrotas em 14 jogos como treinador enfrentando o rubro-negro.
Na entrevista coletiva, o ex-goleiro descartou questões táticas pelo retrospecto negativo, mas, como o clube carioca se fortaleceu nos últimos ano do ponto de vista financeiro, permitindo assim a contratação de grandes jogadores e elevando cada vez mais seu nível técnico perante os demais.
“Eu enfrentei só uma vez o Flamengo antes de 2019. O resto foi depois de 2019, quando o Flamengo se fortaleceu muito nos últimos anos. Agora, nos últimos dois jogos fomos merecedores den vencer o Flamengo, mas…é um time forte, de qualidade, com bom elenco’, diz Ceni.
Para o comandante do time baiano, em algumas oportunidades o destino foi cruel. Neste retrospecto negativo, ele recorda jogos com o SPFC e o próprio Bahia em que o resultado final poderia ter sido outro.
“São coincidências jogar muitas vezes melhor que o Flamengo e não vencer. Eu lembro com o SPFC nós finalizamos 27 vezes contra sete no Morumbis e perdemos a Copa do Brasil. No primeiro jogo tínhamos todas as chances de ganhar o jogo e perdemos em uma finalização. Um dia vamos conseguir nos fortalecer e vencer esse confronto”, acrescentou.
Eliminado, o Bahia tem agora apenas o segundo turno do Brasileirão pela frente. Em sétimo lugar com 39 pontos, o Tricolor tem como objetivo um lugar no G6, o que dá uma vaga na próxima edição da Libertadores da América.
Ceni admite ‘dívida’ com a torcida do Bahia
Com investimentos importantes nesta temporada, o Bahia deixou a desejar no Estadual e Copa do Nordeste. O estadual, por exemplo, mesmo sendo favorito acabou ficando com o vice-campeonato para o seu rival. Ceni admite que foram derrotas difíceis de aceitar e compreende a insatisfação do torcedor.
“Vejo como uma dívida o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste. Hoje isso fica mais negativo. Temos que analisar sempre, acho que as oportunidades estão no padrão que fomos durante o ano, mas precisamos ser mais efetivos”.