Djalminha não vê a Bola de Ouro garantida para Vinícius Júnior. Em entrevista à rádio espanhola Cadena SER, o ex-jogador opinou que Bellingham e Rodri também são fortes concorrentes ao posto de melhor do mundo. Apesar da ótima temporada do atacante pelo Real Madrid, houve uma projeção de que o jejum do futebol brasileiro no prêmio vai se manter por mais tempo.
Totalmente sincero, Djalminha evitou falar de injustiça caso Vinícius Júnior seja desbancado na Bola de Ouro. Sem eleger o nome ideal que merece o troféu individual, o comentarista evitou cravar o favoritismo do brasileiro.
“É uma pergunta complicada. Com aqueles que estão competindo com ele, Bellingham e Rodri… acho que ele tem chances de vencer. Embora eu ache que eles não vão dar (o prêmio) a ele, acho que eles não querem dar para ele. Se eles derem para ele, tudo bem. Mas, se ele não vencer, não acho que seria uma injustiça muito grande caso não ganhe o melhor do mundo.”, disse Djalminha.
Em relação ao desempenho de Vinícius Júnior no Brasil, Djalminha abordou dois pontos. Após destacar a falta de organização tática da seleção, o ex-jogador também não quis poupar totalmente o atacante pela falta de brilho.
“O Vinícius do Real Madrid não é igual ao do Brasil, mas, no Real Madrid também não é o do Brasil. É complicado. Ele chega a um time desorganizado e sem plano de jogo. Então, para o Vinícius é mais complicado jogar no Brasil, mas não é desculpa que seu desempenho no Brasil não seja igual ao do Real Madrid.”, avaliou.
Djalminha alerta Vinícius Júnior ao abordar racismo na Espanha
Atuando na Espanha durante a carreira, Djalminha lamenta o cenário de ódio contra Vinícius Júnior. Mesmo assim, o ídolo do La Coruña acredita que não pode haver uma generalização de que todos os habitantes do país são racistas.
“Nós temos de separar o tema do racismo dos outros temas. Estou muito decepcionado com o que está acontecendo com o Vinícius porque não é normal. Mais do que racismo, parece que há ódio contra ele. Mas ele não tem de falar de todo um país. Há gente assim em todo o mundo, mas generalizar é mais complicado. Tem que ter um pouco de cuidado com o que dizemos sobre esse tema.”, opinou.