Felipão não vê necessidade de uma nova mudança no comando da seleção. Levando em conta que, antes do penta, o Brasil patinou nas Eliminatórias, existe um voto de confiança em relação ao trabalho de Dorival Júnior. Isso porque, após a classificação para a Copa do Mundo, o período de um ano será crucial para determinar o projeto do torneio de 2026.
“Não é questão de dar certo. Nós tivemos uma etapa na competição em que nós estávamos muito mal. Classificamos. Eu acho que vai acontecer normalmente com a seleção brasileira. Vai classificar normalmente.”, disse Felipão, em entrevista ao Palmeiras Cast.
“Depois de classificar, tem mais um ano para a Copa do Mundo. Neste um ano é que o Dorival vai saber quem é quem, como vai fazer, o que tem que apostar, o que tem que tirar e o que é interessante ou não.”, acrescentou.
Recordando o período pré-Copa, Felipão destacou que, após a vaga no Mundial, teve tempo para definir os rumos da seleção. Diante das experiências feitas por Dorival Júnior, o ex-técnico do Brasil confia que todas as decisões serão tomadas de maneira coerente.
“Foi o que aconteceu conosco. Quando chegou depois da classificação, nós entendemos que tínhamos que seguir aquele caminho e seguimos. Isso que eu acho que vai acontecer com a seleção novamente.”
“O Dorival vem criando e trazendo jogadores novos. São jogadores que estão começando experiência em Libertadores e Campeonato Brasileiro. São jogadores de 17, 18 e 19 anos. Classifica, tenha calma, determinação e ideia do que vai ser feito na Copa de 2026.”, afirmou.
Felipão recorda escolha de atuar com três zagueiros na seleção
Contando com Cafu e Roberto Carlos, Felipão decidiu escalar três zagueiros no Brasil. Em campo, o estilo ofensivo de Roque Júnior, Cafu e Edmílson foi decisivo para o encaixe envolvendo o setor criativo da seleção.
“A gente precisava de alguém que tivesse qualidade na saída de bola. O Roque Júnior, por já ter jogado no meio-campo, possuía isso. A seleção brasileira jogou com o Lúcio, que nunca ficava de zagueiro porque estava sempre na frente. O Edmílson era volante de criação, e o Roque era volante, mas já tinha se tornado mais zagueiro e também saía. Era uma situação muito interessante para a seleção.”, recordou.