Entrevistada pelo podcast “Entre Amigos” nesta sexta-feira (06), Leila Pereira, deu provas mais uma vez que sua relação com as torcidas organizadas do clube foram rompidas. Econômica nas palavras, a presidente do Palmeiras afirmou que os entreveros e brigas recentes não fazem bem para o alviverde, e que assuntos do tipo são tratados apenas com seus advogados.
“Eu não falo mais de torcidas organizadas, respeito todos os torcedores. Mas eu não falo porque acho que não faz bem para o Palmeiras, não faz bem para o esporte, nós tratarmos sobre assunto de torcidas organizadas”
“Claro já tive problemas com isso, e evito falar. Tenho uma medida protetiva. Não vale a pena, não trato mais deste assunto, somente meus advogados”, complementou a mandatária do Palmeiras.
De acordo com informações do Blog do Perrone, do UOL, a Justiça negou nesta semana um pedido de prisão preventiva movido por Leila Pereira contra três membros da organizada Mancha Verde. Na petição, a presidente afirmou que o trio Jorge Luís Sampaio, presidente da organizada, e seus vices Thiago Amorim e Felipe Mattos dos Santos, teria descumprido a ordem de medida protetiva de 300 metros.
A Justiça, no entanto, entendeu que o protesto realizado pelo grupo nas dependências do Palmeiras não trouxe ameaça direta para Leila.
Leila Pereira descarta impor SAF no Palmeiras
Em outro momento da entrevista, Leila Pereira foi questionada sobre a possibilidade do Palmeiras se tornar uma SAF no futuro com ou sem ela sendo a proprietária. A mandatária citou os prós e contras que uma migração para clube empresa representa, e descartou que, como presidente, vá tomar essa iniciativa de transformação no Verdão.
“Não vai nunca partir de mim em uma proposta dessa de transformar o Palmeiras em SAF. Isso tem que partir do conselho. Infelizmente, no Brasil, os clubes só se atentam a isso quando estão quebrados”, pontuou a presidente.