Experiência em dois estádios ficou marcada pela festa inesquecível nas arquibancadas
Hudson participou de partidas decisivas ao longo da carreira nos gramados. Além da festa nos clubes em que defendeu, duas torcidas rivais impressionaram o ex-volante. Em finais diferentes, os respectivos cenários no Maracanã, com o Flamengo, e Neo Química Arena, com o Corinthians, causaram um sentimento próximo do indescritível.
No caso do Flamengo, o gol de Paquetá fez o estádio explodir na final da Copa do Brasil de 2017. Porém, na sequência da partida, Hudson finalizou a bola que Arrascaeta, após falha de Thiago, empatou a partida e calou os rubro-negros.
“Dois gols contra me marcaram na carreira. Esse contra o Flamengo, que o Paquetá fez, parecia que o estádio vinha a baixo! Não tinha uma pessoa do Flamengo que não estava comemorando o gol. Você sente o estádio até tremer.”, disse Hudson, em entrevista ao Charla Podcast.
“Era um jogo para acabar 1 a 0 para o Flamengo. A gente não conseguia incomodar o Flamengo. O Arrascaeta traz a bola para o meio, toca pra mim e vai. Eu fechei o olho e soltei (o chute). Dei a sorte do Thiago não encaixar a bola e o Arrascaeta estar mais iluminado ainda de ficar esperando.”, acrescentou.
Em 2019, Hudson esteve perto de alcançar o título paulista com o São Paulo. No entanto, a estrela de Vagner Love fez o Corinthians desbancar o Tricolor e conquistar o troféu do torneio estadual, algo que abalou as estruturas da Neo Química Arena.
“E uma do Corinthians na final do Paulistão (de 2019), que o Vagner fez aos 44 do segundo tempo. A torcida do Corinthians em Itaquera faz uma bagunça mesmo.”, contou.
Hudson recorda “pior experiência” ao encarar o Flamengo
Encarando um dos times mais fortes da história do futebol brasileiro, Hudson não teve vida fácil contra o Flamengo de Jorge Jesus. Diante da qualidade técnica dos jogadores e do estilo intenso, o duelo em questão foi visto como a experiência mais negativa na carreira do ex-volante.
“A pior experiência foi jogar com o Flamengo de 2019-2020. Era um time muito intenso. Gerson, Arrascaeta, Gabigol, o Bruno Henrique correndo como um maluco… foi o time mais difícil de jogar contra. Muita movimentação variada, facão e aproximação, e isso juntava com a qualidade técnica dos caras que era muito acima.”, relatou.