Ricardo Oliveira não tem dúvidas em relação ao melhor centroavante em atividade no Brasil. Fora da temporada, Pedro é avaliado como a principal referência de camisa 9 dentro do futebol nacional, algo que fez o atacante do Flamengo ser visto de forma superior. Em desafio no “Zona Mista do Hernan”, o goleador rubro-negro ganhou a preferência pelo modo que representa a essência da posição.
“Esse é um cara que tenho muita esperança porque ele defende como ninguém o centroavante. No Brasil, não tem outro cara como o Pedro, se tratando de brasileiros, que represente tão bem o centroavante. Faz gol de tudo que é jeito, é um cara muito técnico… eu fico com o Pedro.”, disse Ricardo Oliveira.
Diferentemente de Pedro, Ricardo Oliveira acredita que foi melhor que Gabigol. Levando em conta a parceria nos tempos de Santos, o ex-atacante teve contribuição para o antigo companheiro de equipe evoluir nos chutes com o pé ruim.
“Ricardo Oliveira (é melhor). Gosto muito do Gabigol… eu dei umas dicas para ele, então fico com o professor (risos). Ele não sabe chutar de direita. Com certeza (ensinei). Teve treinos de finalização, os desafios que fazíamos entre nós… ele entendeu isso. De repente, é uma bola que cai e tá na perna que não é a dominante e precisa definir.”, afirmou.
Na sequência, Ricardo Oliveira se colocou acima de Hulk. Apesar disso, o atacante do Atlético-MG, decisivo na Copa do Brasil, foi apontado como um jogador extraordinário atuando no Brasileirão.
“O Hulk, para mim, é um cara fora da curva. Mas eu fico com o Ricardo Oliveira.”, sinalizou.
Ricardo Oliveira explica problema com atacantes no futebol brasileiro
Na visão de Ricardo Oliveira, a escassez de centroavantes não é o principal problema para encontrar novos goleadores. Isso porque os técnicos não estão fornecendo o apoio correto no processo de consolidação dos atacantes, motivo pelo qual a trajetória de Cristiano Ronaldo no Manchester United serviu de exemplo.
“Falta capacidade para encontrar bons centroavantes? Eu não acho. Continuamos formando. Falta a gente recuperar nossa essência. Centroavante tem que fazer gol.”
“O Alex Ferguson fez o Cristiano Ronaldo virar uma máquina. Ele jogava pelo lado do campo, driblava e fazia um gol. O Ferguson quis que ele fizesse mais gols, atacasse a área, quebrasse linhas e fizesse facão. Ele virou essa máquina. Não tem no Brasil isso? Precisamos resgatar nossa essência.”, externou.