Flavio Prado não economizou críticas ao falar de Gabriel Milito. Apesar da presença do Atlético-MG nas finais da Copa do Brasil e da Libertadores, o experiente comunicador avalia que o comandante do Galo possui um nível “fraco”. Neste cenário, as escolhas da diretoria envolvendo os últimos treinadores foram questionadas, tendo em vista a passagem frustrante de Eduardo Coudet.
“O treinador é muito ruim, né?! Muito ruim! O Atlético-MG não está sendo feliz na escolha dos técnicos. Ficou um tempão com o Coudet atrapalhando o time. Agora, trouxe esse Milito, que também é muito fraco. Eles também não se ajudam muito.”, disse Flavio Prado, em transmissão da Jovem Pan.
Na sequência, Flavio Prado reprovou o modo que Gustavo Scarpa está sendo escalado no Atlético-MG. Atuando como ala pelo lado direito, o camisa 6, segundo o jornalista, é “vítima” das percepções equivocadas de Milito. Isso porque um dos jogadores mais criativos do Galo, de acordo com o jornalista, deveria participar de forma mais efetiva no setor ofensivo.
“Um estava procurando jogar e outro sem força para conseguir sequer ameaçar nos contra-ataques. O homem que poderia fazer isso é o Scarpa, que continua mal aproveitado pelo Milito. Jogando pelo lado do campo se perde um jogador de muito talento porque o treinador não sabe escalar o jogador ou entende que ali ele rende mais. Só ele acha isso. O Scarpa está subaproveitado.”, afirmou.
Flavio Prado culpa Milito em partida do Brasileirão
Dominado pelo Flamengo, o Atlético-MG escapou de mais uma derrota contra o rival. Levando em conta que o Galo foi “amassado” no duelo pelo Brasileirão Betano, Flavio Prado culpou Milito pela postura apática. Por fim, ainda houve uma sinalização de que o argentino está tirando o espaço de técnicos brasileiros no futebol nacional.
“O Flamengo foi agressivo e (estava) tentando chegar. Quando finalizou, parou no Everson. O Atlético-MG simplesmente não existe. Fica só atrás se defendendo.”
“Tem que ter profissionais de todo o mundo para fazer intercâmbio e pegar um pouco dos caras. Agora, quando se traz um cara como o Milito, não acrescenta nada. O time dele está jogando atrás e explorando o contra-ataque. Para isso, não precisa de um técnico estrangeiro e tira oportunidades de técnicos brasileiros, inclusive de jovens treinadores.”, disparou.