Nesta sexta-feira (15), a Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP) puniu o Lyon com um transfer ban na próxima janela de transferências. Além disso, a equipe recebeu um rebaixamento provisório pela entidade.
Dessa forma, caso não consiga regularizar sua situação financeira, o clube irá disputar a segunda divisão do Campeonato Francês.
Situação no Lyon pode impactar no Botafogo?
Uma das formas da equipe francesa conseguir se adequar financeiramente é com a venda de jogadores. E isso pode acabar atrapalhando a equipe carioca.
A saída de atletas que pertencem ao grupo Eagle, em qualquer lugar do mundo, pode ser uma possível saída. Dessa forma, não só jogadores do Lyon poderiam ser vendidos, como também atletas do Botafogo, por exemplo.
No caso do Glorioso, os principais nomes seriam Luiz Henrique e Almada, mas é importante citar que uma eventual venda aconteceria apenas na próxima janela de transferências. Ou seja, o Glorioso manteria seus principais atletas ao menos até o fim do ano.
Entenda melhor o caso
A Eagle Football Group, holding que pertence a John Textor, registrou um déficit de 25,7 milhões de euros (cerca de R$ 157 milhões) ao término da temporada 2023/24.
Proprietário do Lyon, Textor se reuniu com a DNCG, e afirmou estar “confiante nos números”, mas a entidade não aceitou os argumentos do dirigente.
Segundo a imprensa francesa, era esperado que o clube apresentasse garantias de no mínimo 100 milhões de euros (aproximadamente R$ 610 milhões) para a atual temporada.
Como isso não ocorreu, a DNCG definiu a proibição de novas contratações e maior controle na folha salarial do Lyon. Além disso, se o clube não apresentar um cenário econômico melhor, será rebaixado para a segunda divisão, independentemente da sua posição ao final do campeonato.