Ronaldo Nazário, pentacampeão mundial em 2002 (Reprodução/YouTube)
Ronaldo Nazário foi o convidado de Romário, sendo entrevistado no canal do YouTube do camisa 11 tetracampeão mundial em 1994.
Durante a resenha publicada na noite desta quinta-feira (13), o Fenômeno lembrou de sua passagem pelo Barcelona. O camisa 9 marcou 47 gols em 49 jogos pela tradicional equipe espanhola entre 1996 e 1997.
Apesar de ter encantado e feito história com a camisa do time catalão mesmo num curto período, o Fenômeno confessou não ter saído do Camp Nou da maneira que gostaria.
“Barcelona tem um problema de gestão grande”
Ao mesmo tempo, também acusou a diretoria culé de ter uma relação ruim com suas estrelas. “É um clube incrível, uma cidade espetacular. Mas eu acho que eles têm problema de gestão muito grande, há muito tempo”, introduziu Ronaldo, na Romário TV.
O empresário citou outros craques brasileiros que também acabaram saindo pela porta dos fundos.
“Eu acho que o tratamento que a gente recebeu no Barcelona, e digo por todos nós, brasileiros, que passamos por lá. Você foi o primeiro que saiu mal, brigado. Depois eu saí brigado de lá. O Rivaldo saiu brigado. Ronaldinho saiu brigado. Neymar saiu brigado. Olha a história que o Barcelona criou com tanto brasileiro de sucesso, mas que no final a relação ficou deteriorada e terminou muito mal”, lamentou o pentacampeão mundial da Copa do Mundo de 2002.
Ronaldo: “Me liberaram cinco dias depois de renovar”
Ronaldo acrescentou que a gestão culé não cumpriu com o combinado. “Tem decisões que não é o que a maioria das pessoas esperam. Eu, por exemplo, fiz um ano espetacular no Barcelona. Chegamos a um acordo de renovação de contrato. Assinamos o contrato. Passa cinco dias, eles ligam e falam: ‘A gente não vai poder cumprir, a gente não vai poder renovar, a gente tá liberando você de negociar com quem você quiser'”, recordou.
Por fim, o Fenômeno lamentou não ter tido uma sequência maior em Barcelona. “Cara, aquilo para mim foi um soco no peito forte. Eu tava adorando a cidade. É incrível, tava adaptado, tinha feito gol pra caramba. O time ia ficar melhor, ia ter reforço. Só que eu não tinha medo de desafio. E aí apareceu a Inter de Milão. Foi lá e me comprou”, concluiu o artilheiro.
