Home Futebol Denílson elege titularidade obrigatória na seleção brasileira: “Torcida vai pedir”

Denílson elege titularidade obrigatória na seleção brasileira: “Torcida vai pedir”

Comentarista avalia que Dorival Júnior não precisa lidar com pressão desnecessária nos primeiros jogos de 2025

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro / CBF)

Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro / CBF)

Denílson não vê motivos para Neymar começar no banco nas partidas diante de Colômbia e Argentina. Embora o camisa 10 ainda busque o nível físico ideal, o ex-jogador considera que o atacante é peça indispensável nos próximos compromissos do Brasil. Caso Dorival Júnior opte por colocar o craque entre os suplentes, a tendência é de uma pressão desde o apito inicial.

“Eu acho que a convocação do Neymar foi assertiva. Colocaria o Neymar jogar, não deixaria ele no banco. Como treinador, você criaria um problema porque, com três minutos de jogo, a torcida vai pedir o Neymar.”, disse Denílson, ao Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.

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“O Neymar desperta uma rejeição muito grande, mas também desperta uma paixão muito grande. Ele desperta esses sentimentos.”, acrescentou.

Posicionamento de Neymar

Na percepção de Denílson, Neymar é o nome mais indicado para atuar como falso nove na seleção. Apesar disso, o comentarista defende que o principal jogador do Brasil tenha obrigações defensivas para ajudar os companheiros.

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“Tem que colocar o Neymar pra jogar. ‘Ah, vai tirar quem?’. Eu faço o Neymar jogar de falso nove […] Dá liberdade para o Neymar na construção. Se perdeu a bola, ele pega um volante e dá uma acompanhada no lateral. Esse é o comprometimento sem a bola.”, prosseguiu.

Denílson aposta em “sacrifício” na seleção

Além de Neymar, Denílson apoia que o setor ofensivo do Brasil seja formado por Raphinha, Rodrygo e Vinícius Júnior. Neste cenário, para deixar o camisa 10 à vontade, o ex-jogador acredita que os três atacantes vão aceitar um sacrifício para favorecer o líder da equipe, algo capaz de ocorrer na Copa do Mundo.

“O Neymar é um cara muito legal de grupo. O papel inverso, se ele fosse vaidoso, é que seria complicado. Isso despertaria o desinteresse de Rodrygo, Raphinha e Vinícius Júnior correrem para ele. Eles gostam do Neymar.”, opinou.

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