
Milly Lacombe falou sobre atitude do São Paulo (Reprodução)
Milly Lacombe, ao opinar sobre a queda de braço entre Palmeiras e São Paulo, enfatizou uma questão importante. Contrariado, o Tricolor não quis comparecer no conselho técnico da FPF, que definiu as datas e locais das semifinais do Campeonato Paulista. Neste cenário, houve uma sinalização de que o clube do Morumbi, com o clássico na segunda (10), quis assumir um “papel de vítima”.
“Se você não vai na reunião, você pode continuar no papel de vítima. Se você vai, você pode dizer que lutou até o final e não conseguiu, mas estava reivindicando. Isso eu concordo.”, disse Milly Lacombe, no De Primeira, do UOL Esporte.
“O São Paulo não é vítima, mas quer ser. Não tem vítima.”, acrescentou.
Milly Lacombe não elege “vilão” em polêmica
Levando em conta o confronto decisivo, Milly Lacombe vê uma postura normal que São Paulo e Palmeiras lutem por seus interesses. Por conta disso, o comportamento de vítima não pode ser atribuído, já que nenhum clube possui status de “vilão”.
“Tá todo mundo lutando pelo seu direito. O Palmeiras, sabendo que vai haver um show, quis mudar para domingo ou segunda. O São Paulo quer jogar. Tá todo mundo brigando pelo que é melhor para seu clube.”, externou.
Decisão do Palmeiras
Na visão de Milly Lacombe, o Palmeiras, caso fosse possível, atuaria no domingo. Porém, diante do show no Allianz Parque, a realização da partida ficou inviável e, para cumprir o cronograma do evento, o time alviverde ficou de mãos atadas.
“O show vai acontecer. Aposto que o Abel, por ele, vetaria. A Leila vetaria. Mas não dá porque temos arenas multiuso. A gente precisa entender que é o estádio do Palmeiras, Corinthians e São Paulo, mas existem limites. O principal é ter renda e gerir como negócio.”, afirmou.