
Casagrande, em podcast no YouTube (Reprodução)
Casagrande vê o Corinthians caindo de produção cada vez mais em 2025. Apesar do título paulista, o Timão foi atrelado ao status de “presa fácil”, algo reforçado através do revés contra o Fluminense, em casa, pelo Campeonato Brasileiro. Longe de apresentar um futebol dominante, a equipe de Ramón Díaz decepcionou os torcedores e, segundo o ex-jogador, está se complicando logo no início do campeonato.
“O Corinthians está virando uma presa fácil. Foi em Barueri e perdeu de 2 a 0 para o Palmeiras, com o Palmeiras agredindo e envolvendo o Corinthians. Na Neo Química Arena, o esquema tático do Renato foi diferente. Ele esperou e deixou o Corinthians com a bola. Tocou, cadenciou o jogo e atacou os espaços nos contra-ataques.”, disse Casão, em vídeo no Instagram.
“O Corinthians está se complicando no Campeonato Brasileiro. Foi mais um jogo sem criatividade e poucos chutes na direção do gol. Foi envolvido taticamente.”, acrescentou.
Demissão de Ramón Díaz?
Somando apenas uma vitória em quatro jogos, o Corinthians não iniciou o Brasileirão da forma esperada. Embora não tenha exigido que Ramón Díaz seja demitido, Casagrande considera que uma movimentação de mudança precisa ocorrer de forma urgente.
“O Corinthians tem que se mexer. Os jogadores e o Ramón. Não sei se é a hora de trocar o treinador, mas pode se pensar em algum movimento para fazer o time reagir. Tá ficando difícil.”, prosseguiu.
Casagrande não culpa goleiro do Corinthians
Substituto de Hugo Souza, Matheus Donelli, de acordo com Casagrande, não teve culpa na derrota do Corinthians. Isso porque, assim como ocorreu diante do Palmeiras, os volantes falharam no momento de marcar o chute de Renê, autor do primeiro gol do Fluminense.
“O primeiro gol foi a mesma coisa (do jogo contra o Palmeiras). O Renê, que é canhoto, bateu de direita da entrada da área e sem ninguém na frente. Fez o primeiro gol do Fluminense. Não foi falha do Donelli em nenhum, foi falha de um dos três volantes.”
“O Corinthians tomou três gols em dois jogos sem que nenhum volante corresse para cima do cara que vai bater.”, analisou.