Home Futebol Osmar Stabile, novo presidente do Corinthians, cita situação caótica após gestão de Augusto Melo

Osmar Stabile, novo presidente do Corinthians, cita situação caótica após gestão de Augusto Melo

Mandatário interino do Timão assumiu após impeachment do antecessor, aprovado pelos conselheiros na segunda-feira (26)

Por Victor Martins em 28/05/2025 15:58 - Atualizado há 6 meses

Presidente interino do Timão fala de problemas financeiros da equipe (Foto: Fernando Bueno / Corinthians)

Com o afastamento de Augusto Melo após o impeachment sofrido por este na última segunda-feira, quem assumirá o cargo de presidente do Corinthians de forma interina é Osmar Stábile. O dirigente deu suas primeiras declarações sobre a situação vivida pelo clube, e estas não são muito positivas em alguns termos.

Em entrevista coletiva, Stábile comentou o atual momento financeiro do clube, no qual citou viver ‘terra arrasada’. O presidente interino do Timão admitiu que o clube ‘não tem dinheiro’ em seus cofres e que a prioridade deste momento é de tentar resolver a situação, mesmo que esta não seja imediatamente sanada.

‘Terra arrasada’

“Primeiro, a gente tem que começar pela questão financeira, jurídica e administrativa. É ‘terra arrasada’ porque temos que pagar alguma coisa e não tem dinheiro. Onde está o dinheiro? Não tem. Temos que correr atrás para conseguir”, disse Stábile

“Temos que mudar essa situação. Não temos uma varinha de condão para mudar de imediato. Precisamos de trabalho e dedicação para que a gente resolva os problemas. Temos período curto e, com arrojo, vamos resolver os problemas. Não será de imediato”, completou o novo presidente corintiano.

Profut preocupa

Stábile apontou que uma das prioridades para a nova diretoria do Corinthians neste momento é arcar com dívidas mais imediatas. Uma delas relacionadas ao Profut, que tem uma parcela de R$ 3 milhões a vencer e algumas outras atrasadas. O temor de exclusão do programa de refinanciamento de dívidas com o governo deixa a situação com ainda mais necessidade de ser resolvida.

“Não podemos ficar com três parcelas atrasadas do Profut. Vence agora uma parcela de R$ 3 milhões que a gente tem que pagar. Fomos no caixa e não tinha”, afirmou o dirigente.

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