Home Futebol 777 Partners consegue retirar árbitro designado pelo Vasco em processo de mediação da SAF 

777 Partners consegue retirar árbitro designado pelo Vasco em processo de mediação da SAF 

Luciano Bandeira é terceiro nome ligado ao Gigante da Colina que deixa mediação; investidores citam ‘conflito de interesses’ por processos envolvendo o clube

Por Victor Martins em 07/06/2025 21:19 - Atualizado há 6 meses

Arbitragem com 777 ganha nova polêmica (Foto: Matheus Lima/Vasco)

A arbitragem da briga entre Vasco e 777 Partners pelo controle da SAF do clube carioca teve mais um episódio no final desta semana. O árbitro escolhido pelos cruz-maltinos para tomar parte da discussão do processo teve que deixar o posto por ‘conflito de interesse’

Segundo informação do jornal O Globo e do GE, Luciano Bandeira, indicado pelo Gigante da Colina, foi retirado do processo a pedido da 777. Segundo a empesa americana, Bandeira, que é ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), não poderia estar julgando o problema por atuar em ações nas quais estão envolvidas pessoas ligadas ao time de São Januário e não teria ‘imparcialidade necessária’ para participar da arbitragem.

Problemas com nomes do clube

Com isso, o nome de Bandeira foi vetado do processo, que será feito pela Câmara de Arbitragem da FGV (Fundação Getúlio Vargas). E abriu-se um problema. já que outros dois árbitros que foram indicados pelo clube também não puderam estar na mediação da questão da SAF vascaína.

Ana Tereza Basílio havia deixado a mediação em janeiro por motivos semelhantes aos que afastaram Luciano Bandeira. Por ter uma ligação de ordem profissional com um dos vice-presidentes do Vasco (Paulo César Salomão, que tem grande participação pelo lado do clube nos processos movidos contra a 777), Basílio acabou sendo impugnada. Outro nome que também esteve envolvido do lado vascaíno, Caio Rocha, apontou questões de ‘ordem pessoal’ para não seguir no processo.

Mediação é possível solução

A mediação da FGV está prevista no contrato de venda da SAF para a empresa americana. A arbitragem se tornou o possível ponto final da discussão que começou ainda em 2024, quando o Cruz-maltino conseguiu via Justiça o rompimento do contrato com os investidores e retomar para o clube ‘associação civil’ o controle do futebol.

Nesta semana, a 20ª Câmara de Direito Privado manteve a liminar favorável ao Vasco no caso com a 777. Agora, caberá à arbitragem, esta ainda sem data para acontecer, analisar a ação e indicar qual das partes está com a razão na briga pela SAF.

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