777 Partners, de Josh Wander, foi removida do controle acionário da SAF do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)
Nesta semana, o Vasco ‘clube administrativo’ conseguiu retomar o controle da SAF, a tirando das mãos da 777 Partners, que detinha o controle de 70% desta, em mais um momento de polêmica envolvendo a gestão do futebol do Gigante da Colina.
E tal questão pode ser levada adiante de várias formas, um delas a mediação. O GE indica que, no contrato da venda da SAF para os investidores americanos, existe uma cláusula na qual é previsto que, em qualquer caso de disputa entre as partes, uma arbitragem será feita com a mediação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o contrato, todo este processo será feito tendo como base o Rio de Janeiro e terá a presença de três árbitros. Tanto Vasco como 777 podem indicar um membro de tal comitê cada um e o terceiro será definido em consenso entre os envolvidos para discutir quem tem razão na pendência.
Além disto, serão usadas as leis vigentes no Brasil para determinar a avaliação do contrato e, quem vencer, terá de abdicar de qualquer tipo de recurso diante das decisões que forem tomadas pela câmara de arbitragem.
A rusga entre o Cruzmaltino e a empresa se tornou mais forte com a chegada de Pedrinho à presidência do clube. Foram várias notificações extrajudiciais nos últimos meses feitas à 777 que não foram respondidas por esta e que acabaram resultando na ação que rendeu a liminar que suspendeu o acordo entre o Vasco com a empresa americana.
A decisão cabe recurso dos investidores, o que pode acontecer em breve e é o caminho mais provável.

