Caíque, volante do Juventude (Foto: Fernando Alves / Juventude)
Depois de semanas de negociação, o volante Caíque não será jogador do Grêmio nesta janela de transferências. E o negócio não deixou de ser oficializado por questões financeiras ou contratuais, mas pelo fato de o jogador não ter sido aprovado nos exames médicos realizados antes da assinatura do vínculo definitivo.
A informação é do repórter Filipe Duarte, do Grupo RBS. Segundo o jornalista, a reprovação nos exames foi confirmada neste sábado (28), devido a um problema no joelho em que Caíque foi operado em 2024, após sofrer a ruptura de ligamento. Com isso, a negociação foi cancelada e o jogador retornará ao Juventude.
Exames médicos foram feitos duas vezes
A reprovação clínica deste sábado, que decretou o fim da negociação entre Grêmio e Juventude, não foi a primeira de Caíque. O próprio Filipe Duarte informou que, na sexta-feira (27), o atleta já havia comparecido ao CT Luiz Carvalho, onde realizou exames médicos cujos resultados preocuparam a diretoria tricolor.
Por esse motivo, todo o procedimento foi repetido neste sábado, o que resultou na reprovação definitiva do jogador. De acordo com o jornalista, o problema detectado foi justamente no joelho operado no ano passado.
A operação no joelho de Caíque
Aos 29 anos, Caíque se recuperou neste ano de uma cirurgia realizada em agosto de 2024, no joelho direito, onde sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior. Por conta disso, o jogador disputou apenas cinco partidas em 2025, todas pelo Campeonato Brasileiro.
Torcida não lamenta negociação cancelada com Caíque
Reprovado em dois exames médicos, o Grêmio decidiu não seguir com a contratação de Caíque. O clube pagaria R$ 7 milhões e cederia Luan Cândido por empréstimo até o fim do ano. O valor poderia cair para R$ 5 milhões, caso outro jogador fosse emprestado em até 90 dias, segundo o jornalista Saimon Bianchini.
A notícia do cancelamento da negociação repercutiu imediatamente entre os torcedores gremistas. Muitos se manifestaram de forma positiva quanto à desistência do clube e destacaram a necessidade de priorizar reforços em outras posições mais carentes do que o meio-campo.

