
Flávio Prado em entrevista ao "Flow Sport Club" (Reprodução - YouTube)
Maior contratação do Botafogo na temporada passada, o meia Thiago Almada já deixou o clube carioca com destino ao Lyon, da França, depois de levar o Glorioso aos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro de 2024. No entanto, o Fogão ainda não pagou o Atlanta United, dos Estados Unidos, pela contratação do argentino, e, na opinião de Flávio Prado, merece ser suspenso pela Fifa.
Nesta semana, o Fogão foi condenado pela Fifa a pagar US$ 21 milhões (cerca de R$ 117 milhões) ao Atlanta United. John Textor prometer recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça. O time carioca alega que a Major League Soccer (MLS), que representa o Atlanta nessa situação, também deve alguns valores a ele.
“Não é a primeira vez que a gente ouve esse tipo de caso, não é o único time que a gente ouve falar disso e acho que a Fifa é muito condescendente com esse tipo de coisa. Acho que tem que suspender o time. Não tem o que fazer”, calou Flávio Prado, em participação no programa “Bate-Pronto”, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (12).
Jornalista detona caloteiros no Brasil
O jornalista criticou os times brasileiros que têm como hábito fechar contratações, mas não pagar, citando Internacional, Corinthians, Atlético-MG e também o Santos, lembrando que o Peixe ficou muito tempo devendo para o Huachipato, do Chile, pela compra dos direitos do atacante Soteldo, vendido recentemente ao Fluminense.
“Quase todo dia o presidente do Cuiabá faz declarações de que ele não recebe nada de ninguém. É coisa de maluco. Ele não recebe do Inter, não recebe do Atlético-MG, não recebe do Corinthians… Enfim, aqui no Brasil ninguém paga ninguém. É uma várzea. Como é que o Botafogo consegue seguir a vida normal a partir do momento que ele não paga nada?”, questionou o comentarista.
Flávio Prado alerta times do exterior
O jornalista ainda avaliou como um erro grave clubes de outros países fazerem negócio com os times caloteiros do Brasil. “Não sei como os caras fazem negócio com os times brasileiros. Tem que ser tudo a vista. Não dá para confiar de maneira nenhuma. Eles ficam arrumando desculpa. Uma coisa vergonhosa”, concluiu Flávio Prado.
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