Renato Paiva vai reencontrar jogadores que liderou em outros times, quando representar o Botafogo, no Mundial de Clubes (foto: Vítor Silva/BFR)
Depois de vencer o Ceará por 3 a 2, o Botafogo agora direciona as atenções para o cenário internacional. O clube do investidor John Textor vai iniciar a disputa do Mundial de Clubes. A estreia é contra o Seattle Sounders. O jogo está marcado para ocorrer no dia 15 de junho, às 23h (horário de Brasília). O treinador Renato Paiva falou sobre o campeonato internacional, em entrevista coletiva.
“Se tivéssemos medo, ficávamos em casa e não iríamos. Se trabalhamos uma ideia até agora, por que vamos mudar? Você não vai conseguir uma ideia em cinco ou seis dias só porque vai jogar o Mundial. Nossa maior vitória é ser quem somos, perceber o clube e o país que vamos representar. Temos que assumir esse peso e com muito bom gosto”, declarou.
O Glorioso integra o grupo B. Além do Seattle Sounders, vai enfrentar PSG e Atlético de Madrid. O duelo contra o atual vencedor da Uefa Champions League está marcado para ocorrer no dia 19, às 22h. Já o confronto diante do time espanhol está disputado no dia 23, às 16h.
“Vamos olhar os jogos. Vamos ser ofensivos? Quando tivermos a bola, vamos. Nestes jogos, vão ter momentos em que não vamos ter a bola. Vamos ter que saber jogar. É isso que eu quero: temos que ser quem somos independentemente do adversário que vier pela frente”, acrescentou Paiva.
Renato Paiva fala sobre estreia no Mundial de Clubes
Conforme já destacado, o Botafogo estreia contra o Seattle Sounders. “É mais uma linha de cinco. E nós temos que ser muito competentes em dar a volta em linhas de cinco. Em especial em casa. O jogo é fora, na casa deles, vão ter a torcida deles. É uma equipe que tem suas especificidades, mas nós somos o Botafogo. Vamos olhar para essa competição. Vamos lá para ser nós mesmos. Se conseguirmos ser melhor que nossos adversários, fantástico. Se não conseguimos, mérito do adversário”, disse Renato Paiva.
Técnico do Botafogo reencontra jogadores que liderou
Renato Paiva vai enfrentar Pacho. Ele deu chances ao zagueiro do PSG, quando trabalhou no Independiente Del Valle. Atualmente o equatoriano é titular do clube francês e forma dupla de zaga com Marquinhos.
“Ele não era utilizado. Passada uma semana de treinos, vimos logo que era um zagueiro que tinha todas as condições de não só jogar ali, mas de ser top mundial. Quase dois metros (de altura), canhoto, velocidade absurda. Só precisava ser mais agressivo”, relatou.
O treinador do Botafogo também dividiu o mesmo ambiente de trabalho com Gonçalo Ramos, na época em que prestava serviços para as categorias de base do Benfica. O atacante é mais um que, recentemente, venceu a Champions League pelo PSG.
“Eu observo o crescimento de todos os meninos com os quais tive o prazer de trabalhar. Eles fazem questão de continuar ligados comigo. Antes da final da Champions, quando cheguei no vestiário depois do jogo da Universidad de Chile, eu tinha uma mensagem do Gonçalo Ramos. O jogo foi às 21h30 aqui, o que significa que foi às 01h30 em Paris”, concluiu Paiva.
