Empresário grego quer investir no São Paulo (Foto: Divulgação/Olympiacos)
O São Paulo vem tentando de todas as maneiras achar modos de conseguir verbas para fugir dos problemas financeiros que vive nos últimos anos. Uma das alternativas tem sido negociar uma parceria com o empresário grego Evangelos Marinakis relacionada à categoria de base do clube
Desde 2024 a diretoria são-paulina tem conversado com Marinakis, que é dono de clubes como Olympiacos e Nottingham Forest, tentando viabilizar um acerto para que o grego possa investir nas categorias de base do clube, e possibilidade de intercâmbio de atletas do Tricolor e da rede de clubes pertencentes ao bilionário. Isto em troca de porcentagens nas negociações dos atletas oriundos de Cotia.
Críticas ao acordo
O acordo está, segundo informações, em pontos avançados antes da assinatura definitiva da parceria. Mas há quem veja que esta poderá não ser tão benéfica quanto se imagina para os lados do time do Morumbi. caso do jornalista Rodrigo Bueno, da ESPN, que falou sobre o assunto em entrevista ao Arquibancast, do site Arquibancada Tricolor.
Na entrevista, Bueno criticou a possível parceria entre Marinakis e o São Paulo, afirmando ver na negociação a ‘venda’ da base são-paulina para o empresário. Além disso, vê todo o acerto desejado pelo clube como ‘escabroso’, relembrando a importância dos atletas da base para o orçamento do time, nas várias negociações feitas destes com o exterior.
“Eu sou radicalmente contra a venda da base. Falam em parceria, porque eu falei, Cotia desde o início deste século, é superavitário. Cotia é uma coisa que dá dinheiro para o São Paulo. Eu acho que fatiar a base desse jeito é algo, assim, escabroso”, declarou o comentarista.
‘Não é o caminho’
A crítica de Rodrigo Bueno ao acordo também se espalha para Evangelos Marinakis, conhecido por atitudes e declarações polêmicas, estas citadas também pelo jornalista. E também vê o preço do do valor que poderá ser investido pelo empresário com reservas.
“Comento Premier League e, outro dia, ele foi ‘peitar’ o (técnico do Nottingham Forest) Nuno Espírito Santo em campo, porque ele não conseguiu o resultado que ele queria. Não acho que esse é o caminho, ainda mais com os valores que estão se falando, Uns US$ 500 milhões para ter 50, 60% da base, não faz isso”, argumentou.
