Dudu, ex-atacante do Palmeiras (Cesar Greco/Palmeiras)
Travando um processo de danos morais contra Leila Pereira, Dudu trouxe à tona, por meio de sua defesa, áudios envolvendo o Palmeiras. Antes da saída rumo ao Cruzeiro, o atacante, em conversa com Anderson Barros, pediu um voto de confiança para seguir no clube. Solicitando uma demonstração de “carinho e respeito por tudo que representa para a torcida”, o ex-camisa 7 do Verdão quis ressaltar o legado construído ao longo dos anos.
Neste cenário, Casagrande acredita que houve uma atitude desleal capaz de afetar Anderson Barros. Tomando como base que o diretor de futebol do Palmeiras não sabia que estava sendo gravado ao falar com Dudu, o comentarista sinalizou a possibilidade do dirigente ser mal interpretado e, consequentemente, ficar “queimado” nos bastidores.
“É indiscutível que ele é ídolo do Palmeiras. Mas ele não valoriza quem coloca ele no banco. Aquele negócio que ele falou de ser mais reconhecido dá a entender que ele queria ser titular e pronto. Tira tudo isso que ele falou e coloca: ‘Barros, quero ser titular. Se eu não for, o Corinthians e o Cruzeiro vão me querer’.”, disse Casão, no “UOL News Esporte”.
“Se eu te chamar para conversar, ligo um gravador e vocês não sabem, é uma atitude de mau-caráter. Não estou falando que o Dudu é mau-caráter. Estou falando que essa atitude de gravar uma conversa sem que a outra pessoa saiba é sacanagem, falta de caráter, oportunismo e desonestidade. A intenção é forçar a outra pessoa a falar coisas para ficar registrado. Quem iria se ferrar era o Barros, caso falasse alguma coisa.”, acrescentou.
Casagrande recorda polêmica com Dudu
Além de reprovar o comportamento de Dudu com Barros, Casagrande lembrou uma postura de “mimado” no Palmeiras. Voltando atrás na decisão de atuar no Cruzeiro, o ídolo do time alviverde, na visão do comentarista, quis colocar os torcedores contra Leila Pereira e Abel Ferreira, já que estava sem espaço entre os titulares.
“O Dudu tem um comportamento infantil desde sempre. Ele é mimado desde sempre. Tem um comportamento de ‘Peter Pan’, de não querer crescer. Narcisista que só pensa nele. Ele também se comportou mal no meio do ano passado quando ligou querendo ir para o Cruzeiro. Quando ficou público, disse que não ligou para ninguém, mas os diretores desmentiram ele. Ele fez aquela reunião com a torcida para tentar fazer um exército ficar contra a Leila e o Abel para beneficiar somente a ele, não ao torcedor.”, afirmou.
Saída do Cruzeiro
Após, de fato, retornar ao Cruzeiro, Dudu teve uma rápida passagem na Raposa, atualmente na vice-liderança do Brasileirão. Destacando a movimentação do atacante para que Leonardo Jardim fosse demitido, Casagrande reforçou o discurso sobre a personalidade do jogador ao abordar a transferência, em seguida, para o Atlético-MG.
“Quando ele foi para o Cruzeiro, fez o mesmo movimento. O Leonardo Jardim viu a situação horrível e tirou o Dudu do time. Começou a fazer bico no vestiário e pediu para demitir o Leonardo Jardim. O Pedro Lourenço ficou ao lado do Leonardo Jardim, agiu corretamente e demitiu o Dudu, que mais uma vez foi infantil e desrespeitoso de sair do Cruzeiro e ir para o Atlético-MG.”, externou.

