Nasser Al-Khelaifi, dono do PSG - Aurelien Meunier/Getty Images
O torcedor do Internacional sabe que o Colorado não tem a mesma capacidade de investimento em relação a outros rivais do Brasil. Por isso, o Clube do Povo terá que se enquadrar em algum novo modelo de gestão. No rival Grêmio, por exemplo, o empresário Marcelo Marques deverá fazer grandes investimentos.
Diante disso, parte da torcida colorada também gostaria que o Internacional recebesse o aporte financeiro para a contratação de novos reforços. Nas redes sociais, surgiu um rumor de que Nasser Al-Khelaifi, dono do Paris Saint-Germain, da França, estaria disposto a investir no futebol brasileiro. Diante disso, o Internacional seria uma das possibilidades.
Jornalista e setorista do clube gaúcho, Lucas Collar falou sobre o assunto. Em seu canal do YouTube, o membro do ‘Vozes do Gigante’ explicou como funciona o trabalho do empresário. “A QSI, que é a Qatar Sports Investments, que é lá do dono do PSG, o Nasser Al-Khelaifi, ela não tem muitos clubes: tem o PSG e um percentual do Braga de Portugal”.
Internacional conversa internamente sobre SAF e outros modelos de gestão no futebol, diz Collar
Ao mesmo tempo, Collar afirmou que este assunto está sendo debatido internamente. “O que eu posso dizer para vocês? Tenho conversado com algumas pessoas do Inter sobre esse tema. É claro que é algo que circula e há, neste momento, dentro do Conselho Deliberativo do Inter e do Conselho de Gestão, alguns movimentos de prospecção deste tema”.
Porém, uma venda total do futebol do Internacional não deve acontecer. Este é o modelo que seguiu o Botafogo, por exemplo, hoje comandado por John Textor. “Não será necessariamente SAF. O Inter não deve virar SAF tão cedo, não imagino que isso vai acontecer, mas o tema existe”, continuou Lucas Collar.
Dono do PSG quer comprar o Inter?
Por fim, o jornalista informou que não há nenhuma possibilidade, neste momento, de que o dono do PSG possa investir no Internacional. Segundo ele, não houve conversas para que isso acontecesse. Outros clubes que também mudaram o modelo de gestão nos últimos anos do futebol brasileiro foram o Vasco, com a empresa 777 Partners, e o Fortaleza.
“Seja com uma empresa gigantesca ou através de venda de menor percentual do Inter, seja num multi-clubes como é o caso do Grupo City como o Bahia… O fato é que tem gente trabalhando neste aspecto. Mas sobre essa notícia que vocês me perguntam: não tem nada. Não tem nada nem perto de acontecer“, concluiu Collar.

