Tricolor recebeu punição do STJD por descumprir regra (Foto: Rubens Chiri e Paulo Pinto/Saopaulofc.net)
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu advertir o São Paulo nesta semana por descumprimento às regras quanto à presença de crianças no gramado em jogos do Brasileirão. Tal advertência vem de um caso ocorrido na estreia da equipe na competição, diante do Sport.
Entenda o caso
A punição ao Tricolor veio em julgamento de um recurso relativo ao caso, que na primeira instância da corte, havia lhe absolvido. No entanto, o Pleno do tribunal decidiu por alterar a punição e preferir por advertir o clube pela infração cometida no duelo contra os pernambucanos, sem qualquer outra punição financeira ou restrição.
Segundo o Regulamento Geral de Competições da CBF, em seu artigo 47, o máximo permitido de crianças permitidas no cerimonial de entrada em campo dos times é de 22 por equipe no Brasileirão. Na partida contra o Sport, o número de são-paulinos que acompanharam os atletas da equipe quando chegaram ao gramado do MorumBis foi de 38.
Advogado contesta rigor
Com isto, o caso foi para o STJD, e isto causou certa surpresa no São Paulo pela decisão do tribunal de apreciar o caso. Durante sua intervenção na audiência, o advogado do clube, Pedro Moreira, afirmou nunca ter visto a CBF fazer qualquer tipo de cobrança em relação ao cumprimento destas regras no Brasileirão.
“Essa previsão no protocolo de entrada sempre existiu no regulamento e acredito que exista desde o começo da Série A. Porém, nunca houve uma cobrança como esta na regra. Os clubes sempre viram essa norma como uma mera recomendação. Sabemos que os grandes clubes do país tem uma fila de quase seis meses para que as crianças entrem em campo e, no dia do jogo, chegam mais crianças com pedidos de autoridades”, disse Moreira segundo o GE.
“Eu nunca vi incidente algum com crianças e sempre ocorreu da melhor forma possível. Essa denúncia ao São Paulo foi feita na primeira rodada e não houve e-mail, ofício, nada enviado aos clubes de que esta norma estaria em vigor”, completou o advogado.

