Ana Thaís falou sobre Diniz e Roger Machado (Reprodução/Dikran Sahagian- Vasco/ Ricardo Duarte - Internacional
Ana Thaís Matos, ao falar de Fernando Diniz e Roger Machado, indicou uma situação incômoda para ambos os treinadores. Na visão da comentarista, o cenário de perder jogos traz um impacto maior nos atuais trabalhos à frente de Vasco e Internacional, respectivamente. Em contrapartida, quando os resultados são positivos, a missão cumprida é avaliada como mera obrigação profissional.
No caso de Roger Machado, Ana Thaís considera que o viés de baixa do Internacional foi causado pelas limitações do elenco. Superado pelo Flamengo, na Libertadores, o Colorado sequer conseguiu ameaçar a classificação do Rubro-Negro, algo que motivou uma série de críticas destinadas ao treinador.
“Eu falo sempre duas coisas: só tem dois treinadores no Brasil que não podem perder, Roger Machado e o Diniz. Eles não podem perder. Quando eles perdem, não servem pra nada. Quando eles ganham, não fizeram mais do que a obrigação. Encontrar identidade neste momento, reconstruindo um time que não tem um grande elenco, é muito difícil. Essa é a grande dificuldade do trabalho do Roger Machado. É o motivo que não faz ele virar a chave daquela expectativa: ‘Nossa, olha o Roger Machado, o grande trabalho dele e a grande assinatura’. Ele não conseguiu isso.”, opinou Ana Thaís, na “Central do GE da Conmebol Libertadores”.
Admiração por Diniz
Acumulando altos e baixos nos últimos anos, Fernando Diniz possui Ana Thaís como forte admiradora. Diante da influência vista no futebol brasileiro, a jornalista citou o maior impacto desde Telê Santana e, após o massacre do Vasco contra o Santos, fez questão de manifestar uma torcida pelo técnico.
“Eu amo Fernando Diniz e vocês podem morrer de falar mal dele que eu seguirei achando ele o profissional mais influente no futebol local desde o Telê. Com erros, teimosias, limitações como todos. Mas o meu preferido. Porque futebol é o jogo e o fora dele. Gigante!”, afirmou Ana Thaís, em junho de 2024. “Professor Fernando merece tudo de bom sempre! Que cara especial.”, reagiu ao desfecho de Santos 0 x 6 Vasco.
Alerta de Ana Thaís
Ao contrário de Roger Machado, Filipe Luís vive dias tranquilos à frente do Flamengo. Porém, levando em conta o desgaste em campo, que promete ficar cada vez mais elevado, a jornalista trouxe uma comparação atrelada ao período de Tite dirigindo a seleção brasileira.
“Os times no Brasil estão muito cansados. É muito difícil manter a intensidade durante 90 minutos. Você joga muito no primeiro tempo e tem que fazer o resultado. Volta no segundo tempo e dá a possibilidade do adversário reagir, alguns conseguem e outros não. Na segunda era do Tite, a seleção brasileira era assim. O time controlava e não acontecia nada. Tem horas que, no trabalho do Filipe Luís, que você identifica rastros dos técnicos que trabalharam com ele. Isso do Tite fica evidente neste momento.”, opinou.

