Rogério Ceni durante jogo do Bahia no Brasileirão (Créditos: Wagner Meier/Getty Images)
Campeão da Copa do Nordeste no comando do Bahia, Rogério Ceni já vislumbra o próximo desafio que será diante do Fluminense na quarta-feira (10), às 19h (de Brasília), no estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, pela segunda partida das quartas de final da Copa do Brasil. No confronto de ida, em Salvador, a equipe baiana venceu pelo placar de 1 a 0 e precisa de um empate para avançar a fase seguinte.
Em entrevista coletiva, o treinador falou sobre as dificuldades que espera encontrar no meio de semana tendo em vista a qualidade do time adversário. O ex-goleiro também lamentou as ausências de Ademir e Pulga, ambos lesionados.
“Se a gente não jogar no nosso limite, no nosso máximo, não vai ter chance. Jogar lá sem intensidade não vai ter chance. Se a gente quiser jogar a semifinal vai ter que entregar a intensidade máxima de todos. Por isso equilibramos isso nas finais”, avisa Ceni, que acrescenta.
“Poupamos Ramos, demos ritmo para Gilberto e Michel Araujo. Acho que é isso, tentar equilibrar os minutos de quem estava muito cansado, descansar amanhã e voltar com tudo segunda-feira para tentar uma classificação que seria uma cereja no ano do Bahia”.
Maior treinador da história do Bahia?
Perguntado se considera ser o principal técnico na história do Esquadrão, Ceni não vê desta forma e fez questão de exaltar a importância de Evaristo de Macedo que transcende os títulos e evitou fazer comparações.
“O Evaristo é uma figura especial, não só como treinador, mas como personagem também. Tem um vínculo especial com o Bahia, espero que seja para sempre o maior treinador da história do Bahia. Uma figura alegre, caricata, um ídolo para nós também, somos todos fãs. Vai estar para sempre na história do Bahia. Eu fico feliz só de ser comparado”, declarou.
Maior sonho
Com título estadual e regional pelo Bahia na temporada, Ceni admite que almeja conquistar um torneio a nível nacional pelo Esquadrão. Segundo ele, seu maior desejo é colocar o time baiano sempre no lugar mais alto possível.
“Meu maior sonho com o Bahia é ganhar um título nacional. A volta do Bahia ao cenário nacional já se coloca lá. Até no cenário sul-americano disputamos a Libertadores. Mas acho que, nos próximos anos de projeto, a chance aumenta cada vez mais. Vamos sempre tentar chegar no ponto mais alto”, concluiu.

