Neymar, em jogo da seleção brasileira (Lucas Figueiredo/CBF)
Rivellino, em abordagem sobre o trabalho de Ancelotti, considera que houve um acerto em manter Neymar fora da seleção. Na visão do comentarista, o momento do craque não é propício para o retorno ao grupo do Brasil. Embora o treinador ainda manifeste o sentimento de confiança, a situação do Santos é vista como passível de complicar a vida do atacante.
De acordo com Rivellino, o Santos está longe de contribuir para que Neymar mostre o futebol extraordinário do passado. Ciente das carências, a diretoria investiu em contratações com intuito de afastar o Peixe da zona de rebaixamento e, consequentemente, elevar o nível do camisa 10.
“Ele (Ancelotti) é muito sério, mostra e passa isso, que nem a respeito do Neymar. Eu achei muito legal. Convoca quem está bem fisicamente e tecnicamente. Apesar que vai ser difícil para o Neymar… do jeito que está o Santos.”, disse Rivellino, em discurso no “Cartão Verde”, da TV Cultura.
“Hoje, o Santos não está um time que possa ajudá-lo tanto a apresentar o melhor futebol, apesar que ele tem problemas físicos e de contusão. Isso impede uma sequência. Eu acho que não tem que convocar. Não é o momento. Espera. Se ele jogar no ano que vem e estiver bem, não precisa mostrar nada.”, prosseguiu.
Encaixe de Neymar depende do conjunto?
Conforme mencionado por Ancelotti, o aspecto coletivo será levado em consideração na escolha dos titulares do Brasil. Levando em conta que a seleção não possui vários craques disponíveis, Rivellino prevê, em condições ideais, Neymar sendo a “cereja do bolo” para o funcionamento da engrenagem em campo.
“Hoje em dia, tem bons jogadores, mas não tem mais craques diferenciados. Antigamente, o craque desequilibrava e facilitava para o conjunto. A força do conjunto tem que ser muito importante com os jogadores fisicamente. O Messi é a cereja do bolo da seleção argentina, como é o Neymar. Se ele estiver bem, também pode ser.”, opinou.
Rivellino avalia escalação ofensiva do Brasil contra o Chile
Atuando no Maracanã, o Brasil vai partir para cima do Chile. Diante da escalação com Alisson, Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Estevão, Raphinha, Gabriel Martinelli e João Pedro, Rivellino aprova uma tática mais ousada capaz de garantir uma goleada nas Eliminatórias.
“Eu acho perfeito. É o famoso 4-2-4. Ele tem essa condição de fazer isso por jogar contra o Chile, que não é a Argentina. O Chile dá essa condição. Ele falou três coisas que são importantes: (lado) físico, qualidade e jogar em conjunto.”, externou.
