Vinícius Júnior, em jogo da seleção brasileira (Rafael Ribeiro/CBF)
Romário, sem o costume de pipocar em entrevistas, vê Neymar ocupando o posto de indispensável na seleção. Neste cenário, com todos os atacantes à disposição, o ex-jogador não teve dúvidas ao incluir o craque ao escalar o trio de ataque ideal do Brasil. Sendo assim, Luiz Henrique, em alta após o desempenho contra o Chile, e Raphinha completaram o setor ofensivo.
Embora tenha elogiado João Pedro, Romário considera que, no momento, a seleção pode atuar sem um camisa 9 de ofício. Além disso, nomes como Vinícius Júnior e Rodrygo, titulares incontestáveis no passado, ficaram fora da projeção.
“Se você fosse o técnico, qual seria o seu trio de ataque? Na sua época, tinha uma concorrência bizarra. Eu acho que temos um monte de opções hoje.”, questionou Fred Bruno, no “Panela SporTV”. “Com todo mundo em forma? Eu colocaria o Raphinha, Neymar e Luiz Henrique. Vão falar se não tem nenhum 9 de ofício. Não precisa. Tem outros caras. O Luiz Henrique fez a diferença. Como treinador, eu colocaria ele, com certeza.”, respondeu Romário.
Romário não questiona ausência de Neymar na seleção brasileira
Sem atingir o nível físico ideal atuando pelo Santos, Neymar ainda espera para voltar ao grupo do Brasil. Confiando no trabalho de Ancelotti, Romário não quis discordar da decisão e prevê o camisa 10, em breve, com grandes chances de impactar a conquista do hexa na Copa do Mundo.
“O treinador não convocou o Neymar porque ele tem razão. Ele tem que convocar os caras que estão 100%. Eu já ouvi falar que o próprio Neymar sabe que não está 100%. Eu tenho absoluta certeza, quando o Neymar estiver 100%, não tem como ele não ser convocado. Na minha opinião, o Brasil só passa a ter algum tipo de chance de ser campeão ano que vem se tiver o Neymar.”, opinou.
Ancelotti não seria o escolhido, mas é elogiado pelo status no futebol
Caso tivesse o poder em mãos, Romário evitaria contratar um técnico estrangeiro. Porém, como a escolha da CBF foi pautada na chegada de Ancelotti, o Baixinho espera que o italiano, multicampeão em gigantes da Europa, consiga repetir o mesmo sucesso, desta vez recolocando a seleção brasileira nos eixos.
“É diferente. Lá atrás, já teve um treinador estrangeiro, mas é diferente. Se eu fosse presidente da CBF, eu não colocaria um treinador estrangeiro, mas vamos para o que está acontecendo. Veio para o Brasil um treinador estrangeiro que é um dos maiores vencedores da história nos clubes que passou. Existe um respeito muito grande. Eu não conheço ele, mas dizem que é um cara bom de papo, gosta do futebol brasileiro e veio com objetivo de fazer o Brasil ser hexacampeão.”, externou.

