Home Futebol Seleção Brasileira decepciona contra a Tunísia, perde pênalti e fica no empate em despedida

Seleção Brasileira decepciona contra a Tunísia, perde pênalti e fica no empate em despedida

Brasil encontra dificuldades ofensivas e defensivas, e não joga bem em última partida do ano

Hugo Tavares
Colaborador do Torcedores
Seleção Brasileira decepciona contra a Tunísia, perde pênalti e fica no empate em despedida

Seleção Brasileira teve muita dificuldade contra a marcação da Tunísia (foto: Rafael Ribeiro / CBF)

A Seleção Brasileira teve um grande teste para a formação ofensiva que Carlo Ancelotti pretende utilizar na Copa do Mundo. Mas não foi bem e alguns dos nomes deixaram a desejar no empate em 1 a 1 com a Tunísia, com direito a pênalti perdido por Lucas Paquetá, nesta terça-feira (18), em Lille, na França.

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Ao contrário da boa atuação no 2 a 0 sobre Senegal, em Londres, no sábado (15), o quarteto ofensivo pouco conseguiu criar contra um adversário mais organizado defensivamente. Foram poucas jogadas, com muitas finalizações de fora da área. Não à toa, o único gol brasileiro foi de pênalti, marcado por Estêvão, aos 43 minutos do primeiro tempo.

O sistema defensivo também decepcionou. Foram muitos problemas, desde a saída de bola sob a marcação tunisiana por pressão, passando pela dificuldade na lateral direita. Mas algo que preocupou foram os muitos espaços deixados no meio de campo, especialmente nos contra-ataques adversários.

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Em um ano conturbado, a última partida de 2025 mostra que o caminho da Seleção até a Copa do Mundo de 2026 ainda será longo.

Três jogadores foram novidade na Seleção Brasileira

De todos os 17 que entraram em campo, talvez Wesley seja quem menos aproveitou a chance como titular. Teve muitas dificuldades atrás e pouco acrescentou à frente. Para piorar, perdeu a bola no contra-ataque que ocasionou o gol da Tunísia, de Mastouri, aos 22 minutos de jogo.

O lateral saiu no intervalo, justamente em um momento em que Éder Militão agradou na lateral direita. Bento também demonstrou dificuldade na saída com os pés, enquanto Caio Henrique, outra novidade na escalação, pouco acrescentou, mas foi seguro.

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Só que o fraco desempenho do Brasil não é culpa dos três. O time todo pareceu em outra sintonia, contra uma Tunísia muito intensa e bem postada taticamente. Somente após o gol, o Brasil passou a controlar mais as ações e a pressionar.

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Mas sem grande criação, até um pênalti cair do céu com a ajuda do VAR, que viu um toque de mão de Bronn em confusão durante escanteio.

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Segundo tempo com muitas mudanças e pênalti perdido

Foi muito pouco e o segundo tempo não foi tão diferente. E se as muitas mudanças de Ancelotti tiraram o entrosamento do time, pelo menos quem entrou contribuiu para uma pequena melhora.

Ainda assim, por mais que tivesse o controle, a Seleção Brasileira repetiu o enredo de esbarrar na marcação tunisiana e deixar espaço no meio com apenas Casemiro e Bruno Guimarães. Desta vez, a dupla não foi tão bem diante da formação adversária e sofreu.

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A entrada de Danilo no lugar de Wesley garantiu mais segurança pelo lado direito e liberou mais Caio Henrique. Vitor Roque foi outro que ganhou uma chance com a saída de Matheus Cunha, também no intervalo.

O atacante do Palmeiras teve pouca participação, mas quase foi decisivo. Em uma marcação por pressão que funcionou, ele recuperou a bola e sofreu pênalti de Sassi, aos 30.

Quem mais entrou pelo Brasil

O problema é que Lucas Paquetá, que desta vez entrou como segundo volante, isolou a cobrança. Além do jogador do West Ham, Fabinho foi a campo aos 15 minutos, junto a Fabrício Bruno, que substituiu Éder Militão, que sentiu problema muscular.

A nova dupla de volantes não trouxe soluções para melhorar a criação, que seguiu dependente de um lance individual dos pouco inspirados Vini Jr e Rodrygo, que deu lugar a Luiz Henrique já no fim. Ainda assim, o jogador do Al-Ittihad quase deu a assistência para Estêvão marcar no último lance, só que a bola bateu na trave e saiu.

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