Filipe Luís tem dúvidas em dois setores do time para a final do Intercontinental (Credit: Alamy)
O Flamengo tem uma importante missão nesta quarta-feira: enfrentar o Paris Saint-Germain, em Doha, no Catar, em busca do tão sonhado título da Copa Intercontinental. E, para o confronto contra o campeão da Champions League, Filipe Luís tem todo o elenco que levou para o Catar à disposição. No entanto, o treinador ainda tem dúvidas na defesa e no ataque.
Na defesa, dois jogadores lutam por uma vaga: Danilo e Léo Ortiz. O experiente jogador da Seleção Brasileira substituiu Ortiz nas últimas partidas da temporada, inclusive na final da Copa Libertadores da América. Foi dele o gol do tetracampeonato contra o Palmeiras, em Lima. No entanto, Léo Ortiz, recuperado de uma lesão no tornozelo, entrou em campo na estreia do time na Copa Intercontinental, contra o Cruz Azul, do México.
Já contra o Pyramids, Danilo voltou ao time e deu consistência à defesa. Mostrou mais uma vez uma fase iluminada e marcou o segundo gol da equipe contra os egípcios. Filipe Luís não deu, durante a preparação, qualquer indicação de quem será o titular na defesa e fará a dupla com Léo Pereira.
No ataque, Cebolinha começou como titular contra o Pyramids na Challenger Cup, mas não tem seu lugar garantido. Isso porque Samuel Lino tem prestígio e experiência em jogos contra europeus. Então, pode aparecer na equipe. Plata e Bruno Henrique devem começar jogando. Pedro fica como opção.
A provável escalação deve ter: Rossi; Varela, Léo Ortiz (Danilo), Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginho e Arrascaeta; Carrascal, Plata (Cebolinha) e Bruno Henrique.
Filipe Luís promete ‘DNA do Flamengo’
Mais cedo, o técnico Filipe Luís concedeu entrevista coletiva e prometeu o Flamengo sem abandonar os seus princípios. O treinador deixou claro que não citou a derrota para o Bayern de Munique na Copa do Mundo de Clubes para preparar o time para essa final. Conforme as suas palavras, são duas equipes que têm diferenças. Portanto, Filipe Luís ainda garantiu que o seu time tem armas para neutralizar o PSG.
“Não falamos do jogo com o Bayern. Cada jogo é um jogo diferente. Não vamos jogar contra o Bayern, vamos jogar contra o Paris, por mais que a forma que eles pressionem tenha a mesma energia. Acreditei naquela vez que era um plano para vencer o Bayern e eles foram melhores do que nós. Agora, é outro plano, mas sem abrir mão dos nossos princípios, do que é o DNA do Flamengo. É um outro jogo, outra história, e o Luiz Araújo tem razão em um detalhe importante: em final, temos que cometer o mínimo de erros possíveis”, analisou.
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