Home DESTAQUE Técnico do Haiti diz que Brasil é especial e espera liberação de torcedores nos EUA durante a Copa

Técnico do Haiti diz que Brasil é especial e espera liberação de torcedores nos EUA durante a Copa

O francês Sebastien Migne falou sobre a proibição da entrada de haitianos em território americano

Emerson Silva
Jornalista com trajetória iniciada em 2007 e com passagens por instituições de destaque como o jornal Lance!, Fla TV e o Jockey Club Brasileiro. Apaixonado por contar histórias, acompanho o esporte de perto e valorizo cada detalhe para que a mensagem chegue de forma clara e interessante para quem lê.
Técnico do Haiti diz que Brasil é especial e espera liberação de torcedores nos EUA durante a Copa

Sebastien Migne, técnico do Haiti, pediu ajuda ao presidente dos EUA (Photo by David Buono/Icon Sportswire) (Icon Sportswire via AP Images)

O técnico do Haiti, Sebastien Migne, mostrou toda a sua satisfação com o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. A possibilidade de jogar contra o Brasil, seleção pentacampeã do mundo, encantou o francês, que classificou o fato como “especial”. O treinador fez questão de elogiar ainda a seleção do Marrocos, semifinalista do último Mundial.

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“Em termos de visibilidade para o Haiti, isso vai ser extraordinário. O Brasil, somado ao Marrocos — que foi semifinalista da última Copa do Mundo — e depois a Escócia. Teremos três estilos de futebol diferentes para enfrentar. Não será fácil para nós, teremos que estar à altura”, revelou.

Embora não esteja na Seleção Brasileira, Migne citou o craque Neymar, mas lembrou que a equipe montada por Carlo Ancelotti não tem apenas um jogador.

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“O Brasil não é somente Neymar. O país provavelmente poderia montar quatro seleções fortes. Vejo que Ancelotti é capaz de montar uma grande equipe. Ele vai formar o melhor time possível para esta Copa do Mundo. Não será fácil para nós, mas estou confiante e é um prazer enfrentar a melhor seleção da história das Copas”, destacou.

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Treinador faz apelo por torcedores

Foram 50 anos até o Haiti voltar a disputar uma Copa do Mundo. Por isso, os torcedores estão sob forte expectativa para estar com os seus compatriotas no Mundial. No entanto, em junho, Donald Trump, presidente dos EUA, assinou uma ordem restringindo a entrada nos Estados Unidos de imigrantes do Haiti e de outros 11 países. A alegação é a proteção da América de membros “terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional”.

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No evento desta sexta-feira, a Fifa entregou um prêmio chamado “Fifa da Paz” ao mandatário norte-americano. Migne brincou com o fato e fez um apelo ao presidente:

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“Talvez ele continue com este espírito e abra a possibilidade dos torcedores virem para o país.”

O treinador lembrou, então, ainda dos haitianos que vivem nos EUA e falou em adaptação para esses torcedores assistirem aos seus compatriotas em ação no Mundial.

“Há muitos haitianos nos Estados Unidos, vamos encontrar uma solução e nos adaptar. Será uma oportunidade fantástica para o Haiti, e enfrentar o Brasil será a cereja do bolo. Será fantástico para os meus jogadores, não pode haver visibilidade maior na Copa do Mundo do que enfrentar as grandes seleções”, afirmou.

Portanto, o Haiti vai estrear no Mundial contra a Escócia, dia 13 de junho, depois jogará contra o Brasil, dia 19, e encerrará a participação na primeira fase contra o Marrocos, dia 24.

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