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Associação de Atletismo aprova tênis controverso da Nike

Fabricante tem produzido modelos de tênis atrelados a quebras de recordes mundiais

Yuri Bascopé
Colaborador do Torcedores

A Associação Mundial de Atletismo aprovou o tecnológico modelo de tênis Nike Vaporfly. O sapato recebeu o aval do órgão, mas levantou a discussão sobre o futuro do desenvolvimento de calçados para corridas.

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Em nota, o associação disse que: “existem evidências suficientes para levantar preocupações de que a integridade do esporte possa estar ameaçada pelos recentes desenvolvimentos na tecnologia de calçados”.

Os novos tênis da Nike têm sido alvo de controvérisa no mundo do atletismo. Eliud Kipchoge e Brigid Kosgei utilizaram o modelo Next% e quebraram os recordes masculino e feminino das maratonas. Já o AlphaFly, calçou os pés de Kipchoge quando o atleta correu 42 quilômetros em menos de 2 horas. A marca veio em uma tentativa não oficial, em Viena, na Áustria. O sapato utilizado conta com três placas de carbono em sua composição.

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“Não é nosso trabalho regular todo o mercado de calçados esportivos, mas é nosso dever preservar a integridade da competição de elite, garantindo que os sapatos usados pelos atletas de elite na competição não ofereçam assistência ou vantagem injusta”, disse o presidente da Associação Mundial de Atletismo, Sebastian Coe, em entrevista ao jornal inglês The Guardian.

“Quando entramos no ano olímpico, não acreditamos que possamos descartar os sapatos que estão geralmente disponíveis por um período considerável de tempo, mas podemos traçar uma linha proibindo o uso de sapatos que vão além do que está atualmente em uso no mercado enquanto investigamos mais”, continuou.

“Acredito que essas novas regras alcancem o equilíbrio certo, oferecendo segurança a atletas e fabricantes enquanto se preparam para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, enquanto abordam as preocupações levantadas sobre a tecnologia de calçados. Se houver mais evidências disponíveis indicando que precisamos reforçar essas regras, reservamo-nos o direito de fazer isso para proteger nosso esporte”, concluiu.

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