Mesmo jogando em casa, a seleção brasileira sucumbiu ao talento coletivo da Alemanha. Dessa forma, o time de Felipão foi humilhado e ficou marcado com a derrota histórica por 7 a 1. Em entrevista à “Sky Sport”, o ex-goleiro falou sobre o momento traumático, e que “deu sua cara a tapa” depois do revés nas semifinais.
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“Foi o pior momento do futebol brasileiro. Eu era o mais experiente do time, me disseram que eu era a única pessoa que podia dizer algo para as pessoas na TV. Fiz isso com personalidade e tristeza, mas você não pode colocar seu rosto apenas quando as coisas estão indo bem. (Em todos os momentos) eu sempre coloquei meu rosto”, declarou.
Questionado sobre sua saída da Inter de Milão, o brasileiro revelou que gostaria de ter ficado mais tempo no time. Apesar disso, ele guarda um grande carinho do tempo que passou na equipe.
“Definitivamente sim, mas aconteceram coisas que eu não entendi completamente. Tenho muito respeito pelo clube e pelo que fez por mim. Aceitei a decisão. Deixei a mesma porta de onde vim. Eu tenho um belo relacionamento com o clube, estou junto com o presidente. Sempre há respeito. Se eu pudesse escolher, ficaria até o fim”, completou.
Ressaltando sua humildade, Julio Cesar não se considerava o melhor do mundo, mesmo no auge. Na atualidade, em sua visão, foram citados os goleiros que mais se destacam.
“Sou muito humilde, nunca me senti o melhor. Fiz coisas boas noa Inter, mas havia goleiros fazendo o mesmo. Hoje eu gosto de Alisson e Ederson, de Oblak. Keylor Navas é muito subestimado. Buffon está jogando pouco, mas não podemos esquecer, ele sempre será um ponto de referência. De Gea não está se divertindo, mas se saiu muito bem. Donnarumma é muito bom, não é fácil fazer sua estréia aos 16 anos. Não posso esquecer Handanovic, ele tem regularidade há anos na Inter”, analisou.
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