Home Futebol Como Gavilán impediu Sandro Goiano de “expulsar” Riquelme na final da Libertadores contra o Grêmio

Como Gavilán impediu Sandro Goiano de “expulsar” Riquelme na final da Libertadores contra o Grêmio

Ex-volante gremista Sandro Goiano contou detalhes da final contra Boca em entrevista ao Torcedores.com

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Desconsolado pela expulsão em plena La Bombonera, na ida da grande final da Libertadores de 2007 contra o Boca Juniors, Sandro Goiano havia decidido só sair de campo quando também “levasse” Riquelme. O seu cartão vermelho derivou de uma entrada perigosa com pé alto em Banega e, após receber a advertência, acabou tirado do gramado pelo colega Diego Gavilán.

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Sandro relembra que o paraguaio do Grêmio o segurou e impediu qualquer tipo de ação para tentar dar o segundo amarelo a Riquelme, já advertido naquele instante. Sem “forças”, o volante gremista rumou ao vestiário e deixou mesmo a equipe com um a menos, tendo falhado na missão de fazer um “bolo” com o camisa 10 adversário.

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“O lance do primeiro cartão foi uma discussão com o Riquelme, coisa de jogo, ele deu amarelo para os dois. Depois, na outra jogada, eu fiquei olhando pra cima procurando a bola e levantei o pé. Pegou na boca do argentino. Depois de expulso eu também queria tirar o Riquelme de campo. Mas ali eu perdi a força. Porque o Gavilán me segurou e não me soltava para nada. Eu falei: “Gavilán, me solta, eu quero tirar um deles”. E ele: “Não, você já foi expulso”. E me tirou ali do meio. Saí de campo. A verdade é que, sim, a tentativa era tirar um argentino também”, admitiu ao Torcedores.

Leia aqui a entrevista completa de Sandro Goiano

Sem o homem de marcação no meio, o tricolor teve ainda mais dificuldades para se encontrar na partida e acabou amargando um 3×0 contra. Apesar do apoio da torcida na volta no Olímpico, o Boca não tomou conhecimento e voltou a vencer para ficar com a taça, dessa vez por 2×0.

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