Home Futebol Roth fala do seu papel na Libertadores de 2010, nega ter encerrado a carreira e diz que Inter era favorito no Mundial

Roth fala do seu papel na Libertadores de 2010, nega ter encerrado a carreira e diz que Inter era favorito no Mundial

Treinador Celso Roth relembrou momentos importantes vividos comandando o Inter na carreira

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Insatisfeita com o desempenho do time, embora os resultados fossem bons, a direção do Inter optou por mudar a comissão técnica antes das semifinais da Libertadores de 2010. Na vaga do criticado Jorge Fossati, entrava o velho conhecido dos gaúchos, Celso Roth, que deixava o Vasco da Gama em busca do sonho de ser campeão continental.

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Algo que aconteceu a partir das vitórias incontestáveis sobre São Paulo e Chivas, respectivamente.

“Minha contribuição é normal do treinador em toda a situação. O jogador tem a sua parte, treinador tem sua parte, direção tem sua parte. É uma coisa que todos trabalhamos para uma situação só. É igual. que o treinador tem que fazer seu trabalho, tem que ser entendido. Quando consegue fazer com que os jogadores o entendam, fica bem mais tranquilo. A possibilidade de conseguir é bem maior. Foi o que aconteceu”, disse, ao Globoesporte.com, antes de falar da parte tática do time:

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“Era um timaço. Tinha que arrumar um jeito de botar os três jogadores que estavam se destacando: Giuliano, Tinga e D’Alessandro. Esses três tinham que jogar. Então eu fiz o quê? Coloquei dois volantes, o Sandro e o Guiñazu, mais o Alecsandro na frente. Mas o time ficava com a bola o tempo inteiro sem profundidade. Essa profundidade veio com o Taison. Aí, infelizmente tinha que escolher um para sair. Quem eu escolhi? O melhor jogador da América. Veja se esse time não tinha qualidade técnica?! O Giuliano foi sacrificado, que era nosso 12º jogador. Dentro de uma simplicidade de fazer e juntar jogadores de qualidade técnica, tive essa felicidade de achar a maturidade do time tecnicamente e profundidade com o Taison”.

Carreira continua

Mesmo sem trabalhar desde o ano de 2016, quando topou o convite do próprio Inter em meio ao Brasileirão e não conseguiu evitar a queda do clube, Celso Roth, 62 anos, ainda espera seguir no futebol após a pandemia do coronavírus.

“Eu sou jovem. Tenho muito tempo pela frente ainda. É um tempo importante para reflexão, para aprendizado, para que a gente possa refletir sobre esse momento. Faz com que todos nós tenhamos valorização maior ainda pela vida e pela profissão que a gente tem. Se tudo correr bem, as coisas devem estar normalizadas até o final do ano ou metade do ano que vem. E tudo volta ao normal, até a jogarmos e nos encontrarmos de novo. Aí, as coisas mudam”, argumentou o profissional.

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Inter

Roth não evitou a queda do Inter em 2016 – Foto: Divulgação

Segundo Roth, Inter entrava como favorito ao Mundial de 2010

No longo currículo construído no futebol, Roth carrega a triste marca da derrota para o Mazembe, do Congo, por 2×0, na semifinal do Mundial de 2010. O Inter foi o primeiro clube sul-americano a não chegar na final do remodelado torneio da Fifa.

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Para o técnico, o colorado chegava como favorito e em igualdade de condições com a Inter de Milão, que viria a vencer o torneio sobre os africanos:

“O torcedor do Inter tem imagem muito forte de ter ganho a primeira Libertadores e o Mundial juntos, quando ninguém esperava nada. Na segunda, tínhamos um time tão bom que fomos para o Mundial como favoritos, ou de igual força com a Inter de Milão. Todo mundo tinha certeza que o Inter ia chegar à final do Mundial. Quando não chega, frustra. A frustração leva a esse tipo de sentimento. Não ganhou, não chegou à final do Mundial, a Libertadores não valeu tanto quanto a primeira”, comentou.

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