Com um passado vitorioso no Inter, como no Gauchão de 1997 e na Libertadores de 2010, Celso Roth foi uma das últimas “armas” da direção da época para tentar evitar o rebaixamento de 2016. Mas a aposta se mostrou insuficiente e o treinador também amarga a queda no currículo.
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No entanto, Roth se isenta de culpa e entende que o desfecho do colorado naquele ano já estava traçado antes mesmo da sua chegada:
“Está normal (a relação com a torcida). Eu nunca deixei de fazer as minhas coisas. A torcida reconhece muito meu trabalho. Sabe que o que aconteceu em 2016 não foi técnico. Aliás, foi técnico, mas tinha razões para ter acontecido. Estamos vendo aí. Existem encaminhamentos de processos até hoje. Eu trabalhei 64 dias no Inter, ninguém consegue fazer nada. Depois que as coisas vieram à tona, o torcedor ficou sabendo. Não tinha como alguém dar a volta para poder não deixar o Inter derivar para aquela situação, que já estava alinhada para acontecer antes de a gente chegar ali”, comentou ao Globoesporte.com.
Depois da saída de Roth, após um empate em 1×1 em casa com a Ponte Preta, o Inter ainda buscou um milagre com Lisca nas três rodadas finais da época. Mas os quatro pontos obtidos nas rodadas contra Corinthians, Cruzeiro e Fluminense foram insuficientes.
Roth não voltou a trabalhar depois do Inter
A traumática passagem pelo clube em 2016 ainda é o último momento de Roth em um clube. Ele não voltou a trabalhar desde então, mas, com 62 anos, segue garantindo que continua a carreira:
“Eu sou jovem. Tenho muito tempo pela frente ainda. É um tempo importante para reflexão, para aprendizado, para que a gente possa refletir sobre esse momento. Faz com que todos nós tenhamos valorização maior ainda pela vida e pela profissão que a gente tem. Se tudo correr bem, as coisas devem estar normalizadas até o final do ano ou metade do ano que vem. E tudo volta ao normal, até a jogarmos e nos encontrarmos de novo. Aí, as coisas mudam”, disse, antes de concluir:
“Surgiram várias. Também trabalhei 60 dias no Vasco. Nesses dois últimos, eu não consegui fazer bons trabalhos, dar a volta no que estava sendo feito. Isso é momento de reflexão. A gente presta atenção nas coisas, tem que fazer escolha muito boa para que a gente possa realmente mostrar o valor e o trabalho que a gente tem”, acrescentou.
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