Sem oportunidades no elenco profissional do Inter e e fora também da equipe sub-20, onde não quis mais atuar nos últimos meses, o meia Cesinha vem sendo alvo do interesse Botafogo para a sequência de 2020, mas o contrato válido até dezembro no Beira-Rio deixa o clube carioca sem ação e até irritado neste momento.
No entendimento de Manoel Renha, membro do Comitê Gestor de Futebol do Glorioso, o Inter está “atrapalhando a vida” do jogador ao não liberá-lo:
“Em 2017, tínhamos gostado dele, mas estava comprometido com o Inter. Como não está sendo aproveitado, o empresário perguntou se a gente tinha interesse. A gente tem um relacionamento há anos com o TAC (Três Passos), com quatro ou cinco jogadores da base que vieram de lá. Temos interesse, mas o jogador precisa estar livre”, afirmou o dirigente, em conversa com a ESPN.
“Não faz menor sentido não liberar o jogador. Só prejudica o garoto. Essa novela não anda. Quando terminar o contrato, a janela de inscrição no Brasileiro já vai ter fechado. O empresário achava que ia liberar, mas o Inter firmou o pé. A gente não tem essa postura. Se não usamos, liberamos. Por que atrapalhar a vida dos outros? Mas cada um tem sua razão, não vou ficar julgando”, acrescentou Renha.
Botafogo tem parceria com o TAC, clube de Cesinha
A parceria com o TAC, time que mantém os direitos econômicos de Cesinha, já lucrou aproximadamente 4 milhões de euros (R$ 26 milhões de reais aproximadamente, na cotação atual) ao Botafogo com a recente ida de Luís Henrique para o Olympique de Marseille. Nos mesmos moldes, o zagueiro Wesley é outra cria do clube gaúcho que está no Fogão.
Campeão da Copa SP em 2020 como o capitão do time, Cesinha até chegou a treinar entre os profissionais do Inter, mas não teve chances em campo com o técnico Eduardo Coudet.
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