Em live no canal mantido pelos próprios Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi, Fernando Diniz e Daniel Alves foram citados para tentar entender o torcedor
Para Eduardo Tironi, a atuação irritou deveras quem acompanha o Tricolor. “A derrota de hoje foi inacreditável. O primeiro tempo do São Paulo, todas as coisas que irritam o torcedor do São Paulo há treze meses estavam no primeiro tempo. O time pressionado, que não pressiona, marcação frouxa, saidinha o tempo todo errando passe. Daniel Alves errando tudo”, destacou.
Companheiro de Eduardo Tironi, Arnaldo Ribeiro citou a falta de envolvimento entre clube e torcida. “Eu fico impressionado com o quanto torcedor do São Paulo, hoje, tem raiva e não gosta de assistir jogos do time. Passa minutos desgostosos, não tem mais prazer. Não se identifica mais com o estilo de jogo do SPFC e nem com esse treinador. Acho até uma crueldade respingar nos jogadores, já que tem algumas boas surpresas, como Luciano e Brenner. Tem mérito do Diniz na dupla, mas a cara do time, o jeito que o time joga… o torcedor do São Paulo precisa ganhar, se envolver. Esse tipo de jogo não dá, é insuportável”, destacou.
Eduardo Tironi arrematou. “Tem uma diferença de perder e ficar triste e perder e sentir raiva. Quando você começa a sentir raiva, o próximo passo é você se desinteressar”, finalizou.
Daniel Alves
Grande estrela do time, o Good Crazy foi dissecado pela dupla. “Uma coisa que eu acho que pega pro Daniel Alves é que ele é símbolo e fiador desse jogo e do Fernando Diniz. É o cara que bancou o estilo de jogo do Fernando Diniz”, destacou Eduardo Tironi.
Para finalizar, Eduardo Tironi comparou a atual equipe do SPFC com uma que brigou pelo rebaixamento. “Comparando aqui, o time que ficou capengando em 2017, a torcida abraçou o time. A torcida sofria junto. Era solidária com aquele time. Eu fico pensando se esse time do Diniz, se tivesse com torcida em campo, se ia ter isso. Aquele time era muito pior, tinha jogadores muito piores, uma situação muito pior, não era um time irritante. Angustiava, mas não era irritante”, relembrou.
Arnaldo Tiron completou o que Eduardo Tironi disse. “Aquele time tinha o Hernanes como símbolo, não o Daniel Alves. Ele com uma ligação muito grande com o São Paulo. E aquele time tinha um líder, o Petros. Ele entendia exatamente onde ele tava, o momento. Acho que foi um dos poucos poréns do trabalho do Aguirre: ter escanteado o Petros. Ele tinha a missão de tirar o SPFC da fila. Ele tinha exatamente isso na cabeça. Ele era o torcedor em campo. Esse time não tem nenhum jogador assim. Se tivesse público nos estádios, o Diniz não era treinador há tempos”, finalizou.
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