Em mais uma série de interações com torcedores em seu Twitter pessoal, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani respondeu um torcedor sobre a desistência do clube na negociação pelo zagueiro Messias, que estava no América-MG e foi anunciado como reforço do Ceará nesta semana. O mandatário do Esquadrão de Aço foi questionou sobre a diferença da contratação de Juninho, hoje com 26 anos, que teve 50% dos direitos adquiridos em 2019 e revelou um detalhe importante do negócio.
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“Segundo Guilherme Bellintani, Messias só viria para o Bahia por mais de R$ 5,7 milhões, valor da maior compra da história do Clube (Zagueiro Juninho, pelo valor indicado)”, escreveu o torcedor, que logo foi ‘corrigido’ pelo presidente do Bahia. “Juninho não custou nem perto disso. O euro da época não estava nem perto do valor atual.”
Outro torcedor, no entanto, questionou Bellintani, lembrando do valor que foi anunciado pelo próprio clube na época da compra de Juninho, em 2019. “Juninho não custou nem perto disso. O euro da época não estava nem perto do valor atual.”
Então o valor não foi 1.3 milhões de euros? Como noticiado pelo próprio clube? Pq o valor da moeda na época tava (4,46). pic.twitter.com/PnQVfuCog0
— Yuri Santana (@oysantanaa) March 25, 2021
O presidente do Bahia admitiu o equívoco, mas destacou que o Palmeiras é quem paga “parte relevante” o salário do zagueiro, que não atua com a camisa Alviverde desde o dia 30 de julho de 2018. “Yuri, você tá certo, o valor foi esse mesmo, eu falei errado. Mas como o Palmeiras permaneceu pagando uma parte relevante do salário, e será assim até dez/21, esse valor de compra mais alto foi “compensado” com o pagamento de uma parte grande do salário por dois anos”.
Yuri, vc tá certo, o valor foi esse mesmo, eu falei errado. Mas como o Palmeiras permaneceu pagando uma parte relevante do salário, e será assim até dez/21, esse valor de compra mais alto foi “compensado” com o pagamento de uma parte grande do salário por dois anos. https://t.co/GK2SvQA39h
— Guilherme Bellintani (@gcbellintani) March 25, 2021
Negociação entre Palmeiras e Bahia por Juninho:
Juninho foi comprado pelo Palmeiras junto ao Coritiba em 2017. Sem muito espaço no clube paulista, principalmente após algumas falhas, o defensor foi emprestado ao Atlético-MG em 2018 e posteriormente ao Bahia, em julho de 2019. Em outubro, o Tricolor baiano anunciou a aquisição de 50% dos direitos econômicos de do zagueiro com três clubes, sendo 20% dos direitos junto ao Palmeiras, 20% junto ao Junior Team e 10% com o Coritiba.
Para conseguir fechar a negociação, o Palmeiras prorrogou o empréstimo de Juninho com o Bahia por mais dois anos, mas mantendo o poder de venda em caso de proposta. O clube Alviverde ainda mantém os outros 50% dos direitos do jogador.
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O Bahia desembolsou 1,3 milhão de euros (cerca de R$ 5,7 milhões à época) para selar o negócio. Quando o Tricolor quitar o valor da compra, Juninho terá os direitos federativos ligados ao clube – o que deve acontecer a partir de 2022 – lembrando que o contrato de empréstimo junto ao Palmeiras vai até dezembro deste ano.

