A Justiça do Rio Grande do Sul aceitou as denúncias feitas pelo Ministério Público contra ex-dirigentes do Internacional do biênio 2015/2016. Entre os processados está o presidente daquela gestão, Vitório Piffero, que responderá por estelionato e lavagem de bens ou valores. O movimento é um dos desdobramentos da Operação Rebote, que investiga a gestão do clube naquele período.
Além do mandatário da época, são réus outras cinco pessoas. Entre elas, a esposa de Piffero e sócios de três empresas suspeitas de terem emitido notas fiscais e feito movimentações financeiras com o objetivo de desviar recursos do clube. Segundo a decisão ex-vice-presidente, Pedro Affatato, também responderá por estelionato, lavagem de bens ou valores e organização criminosa.
A partir de agora, ocorrerão as etapas do direito à ampla defesa das partes. Esse não é o primeiro processo que Vitório Piffero e Affatato responderão como réus por conta da gestão praticada no Inter entre os anos 2015 e 2016. Ambos respondem no âmbito criminal por suposto desvio do caixa do clube.
Na história
Vitório Piffero está na história do Internacional, já que participou de momentos marcantes. Como vice-presidente, na primeira década do século, venceu Libertadores, Recopa, Sul-Americana e Mundial. Contudo, era o presidente do clube no ano do rebaixamento. Sua gestão é apontada como o principal motivo para a crise financeira vivida pelo clube atualmente.
Como resultado das suspeitas em torno do dirigente, Piffero foi excluído do quadro social do clube em 2020. Conforme votação feita na época, 98% dos conselheiros aprovaram a expulsão. Pedro Affatato também sofreu a mesma punição.
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