Home Futebol Especialista vê Grêmio correndo “risco gigante” caso mantenha a postura de não jogar com torcida diante do Flamengo

Especialista vê Grêmio correndo “risco gigante” caso mantenha a postura de não jogar com torcida diante do Flamengo

Direção do Grêmio se mostra bem convicta em não jogar com torcida diante do Flamengo no dia 15

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ainda que o Grêmio se ampare em uma normativa da CBF sobre a “isonomia” de disputas dos jogos com e sem torcida, o clube gaúcho corre um “risco gigante” de punição caso não entre em campo no dia 15, no Maracanã, diante do Flamengo, que segue com uma liminar permitindo a volta parcial do público neste jogo da Copa do Brasil. A análise foi feita pelo jornalista e especialista em Direito Esportivo, Andrei Kampff.

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Em linhas gerais, Kampff avalia que, embora o Fla vá contra o combinado prévio entre os demais clubes brasileiros, a liminar neste momento é um agravante jurídico que pode gerar danos ao Grêmio se tomar a decisão de não jogar.

“Hoje, eu não tenho dúvidas de que o Grêmio corre mais riscos (de punição), pois o Flamengo está amparado pela liminar. Não entrar em campo com essa liminar a favor do Flamengo é um risco gigante para o Grêmio”, disse o jornalista à Bandeirantes, antes de ampliar:

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“Mover um processo contra o clube carioca enquanto não for derrubada essa liminar é um caminho complicado. Jogar e acionar juridicamente depois é complicado. O Grêmio está se posicionando politicamente junto com os outros clubes e isso provoca uma pressão sobre o STJD”.

O que diz o presidente do Grêmio sobre o fato em si

Em entrevista publicada pelo site GZH, o presidente tricolor Romildo Bolzan Jr explicou o pensamento do clube sobre a polêmica:

“O Grêmio examina, por uma questão de equidade, não comparecer à partida se o Flamengo insistir em colocar público. O Grêmio se encontra amparado pelo protocolo que definiu o regulamento da competição. É uma situação necessária fazer por questão de justiça e de estabelecer a igualdade nos dois confrontos. Caso isso não seja observado, o Grêmio poderá organizar uma situação de não comparecer ao jogo”, declarou o mandatário.

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A normativa da CBF da qual o Grêmio se baseia para não aceitar a volta do público no dia 15 diz o seguinte:

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“Em partidas ida e volta (mata-mata), no caso de um dos clubes envolvidos não ter autorização pelo órgão sanitário local para receber público no estádio, ambas as partidas não terão público. Exemplo: Clube A da UF 1 tem permissão pela autoridade sanitária local para receber público máximo de 20% do estádio, enquanto Clube B da UF 2 não tem permissão pela autoridade sanitária local para receber público (0% do estádio). No caso de confronto entre as equipes em formato eliminatório ida e volta, nem Clube A nem Clube B poderão receber público nos seus respectivos estádios; c. Solicitações diversas de modificação das tabelas das competições”.

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