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Jair Bolsonaro responde se prefere Remo ou Paysandu

Além de falar sobre Remo e Paysandu, o presidente Jair Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e projetou as eleições que ocorrem no segundo semestre de 2022

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 31 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

O presidente Jair Bolsonaro é também conhecido por gostar de futebol e já ter vestido a camisa de vários clubes do futebol brasileiro durante os quatro anos de mandato (2019 a 2022) para os quais foi eleito. Em entrevista ao Grupo Liberal, o mandatário falou brevemente sobre a rivalidade entre Clube do Remo e Paysandu.

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O clássico paraense é o duelo mais jogado no mundo. Recentemente, as equipes protagonizaram a final do Campeonato Estadual, e o time azulino ficou com o título.

Ao dizer qual time prefere, Bolsonaro preferiu se manter neutro. “Nem Remo e nem Paysandu, não vou arranjar encrenca com nenhuma das grandes torcidas do Pará”, declarou.

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Bolsonaro fala sobre as eleições de 2022

Pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro praticamente confirmou que o ministro da defesa, Walter Braga Neto, será o vice-presidente da chapa

“O meu vice atualmente (Hamilton Mourão) é um general de exército. Então pode ser que eu continue com um outro general. Isso dá credibilidade e respeitabilidade à nossa chapa. 90% Braga Neto. Está fechado”.

Cobranças ao STF

Jair Bolsonaro também fez cobranças ao Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo foi uma declaração do ex-presidiário Lula num evento realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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“Se a gente pegasse, mapeasse o endereço de cada deputado e fosse 50 pessoas para a casa desse deputado. Não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito do que a gente vir fazer manifestação em Brasília”, disse o petista.

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A fala incomodou Jair Bolsonaro. Na visão do presidente da República, a manifestação de Lula afeta os princípios da democracia.

“Isso não é de agora que o PT pretende fazer. É pela intimidação. Ou seja, eles estão certo, tem que fazer o que eles querem se não vão atazanar a vida da tua família. Isso é uma interferência, um crime”, afirmou.

Bolsonaro também questionou Alexandre de Moraes, ministro do STF. “Isso é um ato antidemocrático. Vai ficar quieto?”, prosseguiu.

Liberdade de expressão

O presidente da República ainda falou sobre liberdade de opinião e de informação. E citou, indiretamente, o Artigo 5° da Constituição Federal que assegura tais direitos.

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“O Brasil não tem carência de leis. A própria Constituição nos garante a liberdade de expressão. Você vê o Lula falando, várias vezes, que quer regulamentar a imprensa e as mídias sociais no Brasil”, continuou.

“O que é verdade pra mim e não é para outro? Quem vai ser o checador, dizer que a matéria é mentirosa ou não? Então isso não tem que ter limites. Liberdade de expressão não tem limite”, observou Bolsonaro.

Bolsonaro questiona prisão de deputado Daniel Silveira

Em 2021, o deputado Daniel Silveira publicou um vídeo nas redes sociais em que, expressamente, admitiu que duvidava do caráter dos então ministros que compunham o STF.

O conteúdo irritou Alexandre de Moraes que, de forma monocrática, decretou a prisão em flagrante do parlamentar. Bolsonaro discordou da decisão. Para tanto, citou o Código Penal.

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De acordo com o dispositivo legal, as punições para os crimes de calúnia e difamação são indenizatórias. Ou seja, quem ofendeu deve pagar uma certa quantia financeira à vítima.

“Por mais errado que esteja o Daniel Silveira, ele falou muita coisa ofensiva, mas a pena dele não pode ser cumprir (prisão) preventivamente”, opinou Bolsonaro.

Combate à pandemia

Eleito em 2018 para quatro anos de mandato (2019 a 2022), Bolsonaro teve que encarar o imprevisto da pandemia da covid-19. O presidente relembrou o que disse quando a doença chegou ao Brasil.

“Eu tinha poderes pra fechar o Brasil todo e não fechei uma só casa de comércio. Bati na tecla de que devíamos combater o vírus e o desemprego que também mata”, destacou.

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O servidor público também observou que o STF interferiu nas ações do Poder Executivo.

“Eles interferem em tudo o que se possa imaginar, até quando eu quero nomear uma pessoa pra um cargo comissionado”, alfinetou Bolsonaro.

“(Em 2020), Eles decidiram que a condução da pandemia era concorrentes, ou seja, eu presidente da República, governadores e prefeitos. E sempre valia a decisão mais restritiva”, falou.

Avaliação do mandato

Bolsonaro concluiu avaliando os quatro anos de mandato. “Eu peguei o Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Em 2019, conseguimos avançar bastante. Aprovamos muita coisa que ajudou o mercado como, por exemplo, a lei da liberdade econômica”, finalizou.

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Assista à entrevista de Jair Bolsonaro e à repercussão:

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