Ordenada pelo ditador Vladimir Putin, a invasão da Rússia em território ucraniano foi prejudicial para a carreira de Nikita Mazepin.
O piloto teve o contrato rescindido pela Haas e, com isso, acabou excluído da temporada 2022 da Fórmula 1.
A montadora também encerrou a parceria que tinha com a empresa Urakali. Além disso, retirou as cores da bandeira russa dos veículos.
A guerra entre Rússia e Ucrânia continua. Nesse sentido, o cenário se apresenta desfavorável para Mazepin.
O esportista, contudo, afirmou que vai lutar contra as adversidades e trabalhar para voltar à principal categoria de automobilismo do mundo.
“Minha carreira está agora um hiato. Mas eu estive envolvido com o esporte a motor por 18 anos e não tenho nenhuma intenção de abandoná-lo. Eu vou me manter em forma e espero voltar para a Fórmula 1”, iniciou, em entrevista concedida para a agência de notícias Ria Novosti.
Mazepin também destacou que gostaria de correr em outros campeonatos se o retorno para a Fórmula 1 não ocorrer.
“Se não der certo, vou considerar outras opções. Por exemplo, eu tenho interesse em correr no deserto. O Dakar é algo possível, assim como o rali Silk Way”, acrescentou.
Mazepin ainda falou sobre a demissão da Haas. “Minha vida mudou drasticamente em um mês”, relatou.
O esportista revelou que cogita atuar em torneios locais. “Estou pensando em participar de algumas competições na Rússia”, prosseguiu.
O ex-profissional da Fórmula 1 encerrou dizendo que espera uma reviravolta na carreira e na vida.
“Entretanto, tudo na vida, mesmo as coisas ruins, tem começo e fim. Eu espero ter uma nova mudança em breve, dessa vez positiva, na minha vida e carreira”, completou Mazepin.
Haas demite Mazepin e piloto é excluído da Fórmula 1
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— Haas F1 Team (@HaasF1Team) March 5, 2022

