Home Automobilismo Fórmula 1: McLaren investiga funcionária por ofensas a Lewis Hamilton

Fórmula 1: McLaren investiga funcionária por ofensas a Lewis Hamilton

A escuderia McLaren confirmou que faz uma investigação interna por conta de ofensas online ao heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 31 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Lewis Hamilton é multi-campeão da Fórmula 1 pela escuderia Mercedes, mas vem agitando os bastidores da McLaren. Nesta sexta-feira (29), a equipe chefiada por Zak Brown oficializou que investiga uma funcionária por conta de alguns comentários ofensivos ao piloto britânico nas redes sociais. O nome da profissional é mantido em sigilo.

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“Consideramos esses comentários completamente em desacordo com nossos valores e cultura na McLaren. Levamos o assunto muito a sério e estamos investigando-o como uma prioridade”, twittou a McLaren.

As publicações foram compartilhadas pelo esportista na mesma rede social. Um dos posts foi feito quando Hamilton voltou à Fórmula 1 após viver o isolamento social por conta de um teste positivo para covid-19.

“Que verdadeiro idiota ele é! Não consegue ver ninguém se dar bem”, diz a publicação investigada. Na época, Hamilton foi substituído por George Russell para o Grande Prêmio de Sakhir.

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Fórmula 1: Hamilton já foi alvo de ofensas racistas e apoiou piloto ameaçado de morte

Os dois casos ocorreram em 2021, talvez o ano mais espetacular da história da Fórmula 1 por conta da disputa pelo título protagonizada por Lewis Hamilton e Max Verstappen.

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O britânico recebeu uma série de mensagens racistas na internet após ser punido por causa de um acidente com o rival holandês.

Na época, a principal categoria de automobilismo do mundo repudiou o ato. A Red Bull Racing (RBR), onde pilota Verstappen, apoiou Hamilton e cobrou punições aos responsáveis.

Apesar do contexto, uma instituição de monitoramento revelou que 31 perfis continuaram atacando o piloto após as denúncias.

A ameaça de morte, por sua vez, ocorreu após o fim do último campeonato. O piloto Nicholas Latifi, da Williams, foi a vítima. Ele forçou bandeira vermelha ao protagonizar um acidente no Grande Prêmio de Abu Dhabi.

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Hamilton liderava por mais de dez segundos de vantagem em relação a Verstappen e estava muito próximo de conquistar o oitavo título.

O acidente, entretanto, reaproximou os pilotos, e Verstappen garantiu o primeiro lugar na volta final.

Latifi foi ameaçado por conta do resultado e desabafou nas redes sociais. Hamilton deu apoio ao colega de profissão. “Fique forte, Latifi. Estamos com você nessa luta contra o ódio e o abuso online”, twittou o britânico.

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