A fala de Gabigol após a derrota para o Atlético Mineiro pela Copa do Brasil chamou a atenção durante os últimos dias. O atacante do Flamengo afirmou que o estádio do Maracanã viraria um “inferno” no jogo de volta das oitavas de final do torneio, o que acabou gerando críticas por partes do clube mineiro.
Inclusive, o Atlético Mineiro acionou o STJD por considerar que Gabigol teria incitado a violência. “Quando eles forem lá no Maracanã, eles vão conhecer o que é pressão e o que é inferno”, disse o atacante do Flamengo na última quarta-feira.
Depois da vitória sobre o América Mineiro pelo Brasileirão, o atacante do Flamengo desabafou sobre a atitude do rival. “Para bom entendedor, é que a torcida vai comparecer. Tem o jogo psicológico também. Quando o Michael Jordan faz isso, é muito bonito. Quando eu entro, começo a rir, provocar, é ruim”, comparou.
“Futebol tem todos os lados. Lá [Mineirão] eu pegava na bola e me vaiavam, e está tudo bem. Levaram para um lado que parece que vai morrer alguém. Toda hora tem canto homofóbico e ninguém faz nada. Eles vão vir aqui e vão sentir a força do Flamengo, como sentimos a força deles lá”, concluiu Gabigol.
O confronto entre Flamengo e Atlético Mineiro no estádio do Maracanã acontecerá apenas no dia 13 de julho. A equipe rubro-negra precisará vencer por dois gols ou mais para se classificar para as quartas de final da Copa do Brasil. Uma vitória simples, com um gol de diferença, levará o duelo para os pênaltis.
Gabigol se vê perseguido no Brasil
Durante a entrevista na zona mista, o atacante do Flamengo foi perguntado se era perseguido pela arbitragem. Ele concordou e relembrou casos polêmicos recentes.
“Gol meu contra o Botafogo, impedido. Pênalti contra o Inter, arrancaram meu dente, não foi. Contra o Ceará, pênalti em mim, não deram. O que vou fazer? Ficar calado? Preciso me controlar, mas não vou entrar em campo e ficar moroso”, comentou Gabigol.

