O Flamengo derrotou o Corinthians nos pênaltis, pelo placar de 6 a 5, e se sagrou tetracampeão da Copa do Brasil desta atual temporada do ano de 2022.
No tempo regulamentar, as equipes haviam empatado em 1 a 1, na noite da última quarta-feira, dia 19, no estádio Maracanã. Com mais esse título, o Time da Gávea agora tem quatro taças da milionária competição do futebol nacional.
No entanto, o jogo de ontem à noite tirou algumas lições que o Time da Gávea deve levar para a final da Copa Libertadores da América.
Em seu blogo no UOL, o jornalista Renato Maurício Prado fez uma lista de coisas das quais o Rubro-Negro precisa estar atento para a disputa da decisão da competição nacional.
Confira as lições que o Flamengo deve levar para a final da Libertadores, segundo Renato Maurício Prado
1 – “Não é possível continuar desperdiçando oportunidades claras, como aconteceu com Arrascaeta e o próprio Gabriel, que mesmo nos lances em que estava impedido, por centímetros, chutou na trave (ambos os gols anulados foram marcados no rebote). Pedro segue sendo o único atacante decisivo e confiável.”
2- “João Gomes faz uma falta gigantesca – e é um absurdo a diretoria ter como plano vendê-lo na próxima janela. Vidal não tem condições de ser seu substituto. E o possível desfalque de Thiago Maia (substituído por sentir o joelho) é preocupante. Ainda mais porque Vidal jogou no sacrifício, com um tornozelo inchado, e torceu o outro, durante o jogo.”
3 – “O Flamengo não tem reserva para Arrascaeta e o uruguaio, provavelmente por causa da pubalgia, não está rendendo nem 50% do que já foi capaz. O gol que perdeu (e poderia ter liquidado a decisão) foi prova disso. Para a próxima temporada, é obrigatório trazer alguém. Para a final da Libertadores, resta poupá-lo e torcer para que, num lance ou outro, ainda seja capaz de desequilibrar.”
4 – “Dorival não tinha muitas opções no banco. Mas insistir com Matheusinho como volante, após atuação fraquíssima nessa posição, contra o Atlético Mineiro, demonstrou falta de percepção. O técnico fez um trabalho excepcional na recuperação de uma equipe destroçada pelo trágico trabalho de Paulo Sousa. Mas na final, mostrou limitações e a torcida foi dormir revoltada com ele, apesar do caneco.”
5 – “Apesar do evidente desgaste físico de Arrascaeta e Pedro (que sentia problemas estomacais), tirá-los da partida, com a perspectiva de uma possível decisão por pênaltis, foi, no mínimo, uma escolha controversa.”

