A seleçao brasileira convocada por Tite para a Copa do Mundo 2022 empolga mais do que a foi para o Mundial em 2018. A opinião é do comentatista e ex-jogador Walter Casagrande Júnior, que deu o destaque durante o UOL News Copa.
Segundo ele, há uma diferença de qualidade técnica e até mesmo de juventude do time que Tite chamou em 2018 em relação à equipe que está no Catar.
“A diferença maior da Copa de 2018 para essa é a qualidade técnica e a juventude dos jogadores. Jogadores entusiasmados, que jogam no Real Madrid, que estão arrebentando no Real, ou outro joga no Barcelona, o outro no United”, lembrou o comentatista, que atualmente participa dos programas do UOL Esporte.
“Jogadores que estão empolgando em seus clubes, em campeonatos difíceis, importantes. Vinícius Jr. e Rodrygo foram protagonistas da última Champions, do título do Real.”
Casagrande diz que juventude do elenco faz com que o grupo seja mais unido
Segundo o ex-jogador, a idade próxima de vários atletas faz com que o grupo seja ainda mais unido, já que até mesmo os assuntos combinam. Para ele, isso “movimenta a energia do grupo”.
“São jogadores que tem a idade próxima e você fica bem, se sente bem um do lado do outro. Porque aí vem brincadeiras, vem coisas da idade deles que sempre está movimentando a energia de um grupo”, apontou Casagrande, que logo seguiu:
“E eu acho que a diferença é essa energia jovem que tem nessa seleção. Acompanhada, obviamente, da qualidade e talento desses garotos. Garotada sempre dá energia. É sempre bom.”
A seleção brasileira tem 12 jogadores com idade até 25 anos, ou seja, quase meia convocação é de geração semelhante. Estão atualmente com 25 anos o zagueiro Bremer, o meia Lucas Paquetá, e os atacantes Gabriel Jesus, Pedro, Raphinha e Richarlison. Com 24 anos estão o zagueiro Éder Militão e o volante Bruno Guimarães. Com 22 anos estão os atacantes Antony e Vinicius Júnior. Enquanto com 21 anos, os caçulas da seleção, são os atacantes Rodrygo e Gabriel Martinelli.

