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França abre investigações após suspeita de espionagem na Copa do Mundo

Franceses estariam investigando ações de espionagem supostamente feitas pelo Catar no período de disputa do Mundial

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

A Copa do Mundo de 2022 já se encerrou há algum tempo, mas ainda gera polêmica. Principalmente na França, com a abertura de investigações do governo sobre uma suspeita de espionagem que teria sido suspostamente feita por pessoas ligadas ao governo do Catar, país-sede do torneio.

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O Yahoo! publica informações do Le Monde que seriam três investigações a serem abertas pelos franceses por casos de suposta espionagem qatari. Uma delas derivada de uma matéria feita pelo jornal inglês Sunday Times ao qual indica que o ídolo francês e ex-presidente da Uefa, Michel Platini, fora espionado em 2019 antes de ter sido detido por conta de acusações de corrupção na escolha do país para sediar a última Copa.

Tal investigação tomou depoimento de Platini no começo de janeiro sobre o caso. Na apuração, feita por uma unidade que cuida de crimes ligados à informática, duas das suspeitas dos investigadores são sobre ‘violação do sigilo de correspondência’ e a um ‘ataque a um sistema informatizado de dados’.

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A imprensa francesa também noticia o teor das outras duas investigações a serem feitas na França sobre a suposta espionagem na Copa do Mundo. Uma denúncia feita por uma senadora francesa, Nathalie Goulet, também gerou outro dos inquéritos. Segundo a AFP, uma pessoa que teria se identificado como um ‘investigador’ teria feito um telefonema para a senadora e informado dados pessoais desta, como a senha de seu e-mail.

Segundo Goulet, o roubo de seus dados pessoais podem ter sido oriundos de uma série de votos contrários a acordos feitos entre a França e o Catar feitos por ela no passado, além de ter conduzido trabalhos sobre islamismo radical. A pessoa que teria feito a ligação para a senadora, no entanto, não revelou seu nome durante o curso do telefonema,

Há ainda uma terceira investigação de espionagem, que teria como alvo um jornalista (Yann Philippin) e o site Mediapart. O jornalista foi autor de diversas matérias investigativas sobre o país do Oriente Médio e, segundo a página, tentativas de fraude usando e-mail foram feitas contra ele desde janeiro de 2020.

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As investigações ainda estão em curso, mas podem haver mais desdobramentos sobre o caso. O próprio Times noticia que cerca de 50 pessoas teriam sido supostamente vítimas de ataques na Internet que seriam ligados a missão de tentar ‘proteger a reputação do Catar’, que desde que foi indicado para receber a última Copa do Mundo, foi alvo de protestos dos mais variados pelo mundo.

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