Presente no leilão beneficente do Instituto Neymar Jr, Denilson falou com os jornalistas antes do início do evento. Por conta da sua ligação envolvendo a seleção brasileira, o ex-jogador foi ouvido sobre a indefinição para que o substituto de Tite seja definido. Ainda que Carlo Ancelotti conte com apoio da CBF e dos jogadores, o comentarista da Band apontou que a entidade está cometendo um erro ao esperá-lo até 2024.
Como a seleção não conseguiu triunfar diante de Senegal, Denilson enxerga a necessidade do próximo técnico começar um trabalho imediato. Sendo assim, ele destacou que Ancelotti, com tempo reduzido, pode ter dificuldades de encaixar o time antes da Copa do Mundo.
“Valer, não vale, acho que a gente está passando vergonha. O comportamento que a CBF está mostrando transmite falta de conhecimento de gestão de futebol. A gente, há muito tempo, perdeu respeito no cenário mundial devido esse comportamento”, disse.
“Obviamente, não é nenhuma regra, mas coloca um treinador no cargo. Historicamente, nós sabemos que é muito difícil um treinador iniciar um projeto para a Copa do Mundo e chegar lá. Mas acho que era importante a gente estar com um treinador. Fizemos recentemente dois amistosos, um com a seleção de Guiné que é frágil, com Senegal já com jogadores que a maioria atua no futebol europeu, a gente acabou sofrendo. Agora é esperar. 1 ano e meio, teoricamente, para chegar o Ancelotti, não sei se é o tempo hábil para montar um conjunto que tenha sintonia para chegar na Copa do Mundo”, completou.
Sugestão de Denilson
Seguindo com a análise, Denilson elegeu Dorival Júnior e Fernando Diniz como nomes capazes de dirigir a seleção brasileira. Dessa forma, Abel Ferreira, que já esteve cotado para o cargo, acabou ficando de lado no discurso do pentacampeão do mundo em 2002.
“Eu acho que, na ordem, Dorival Júnior e Fernando Diniz, Dorival na frente, se for um treinador brasileiro“, opinou.
