O apresentador Neto abriu o programa “Os Donos da Bola” desta quinta-feira (03) fazendo novas críticas à seleção brasileira pela derrocada na Copa do Mundo Feminina e disparou contra profissionais da Globo que se mostraram contra alguns apontamentos de erros na campanha que culminou na derrocada precoce.
Nitidamente incomodado, Neto indagou por que as jogadoras e a técnica Pia Sundhage não podem ser criticadas após o desempenho aquém das expectativas no Mundial disputado na Oceania. Com quatro tentos somados em nove disputados, o escrete canarinho caiu na fase de grupos e deu adeus ao sonho do título inédito na última quarta.
“Quem disse que nós não podemos criticar a seleção feminina? Qual problema dizer que a Pia é uma treinadora horrível? Acabou com uma geração da Marta e Cristiane. Poderia ter levado a Formiga para ser auxiliar, a Sissi. Mas vocês que estão aí, e que acham que entendem de futebol feminino… Pra mim, a única menina que pode falar algo é a Renata Mendonça, comentarista do SporTV”, disparou Neto.
“Vocês da Globo, comentaristas, homens, mulheres, quem disse que vocês fizeram as meninas do jeito que fizeram? As meninas pareciam celebridades, em uma Copa do Mundo. Jogador de futebol tem que estar concentrado para ganhar o título. Ninguém está cobrando que deveria ganhar o ritmo, mas a vergonha que passou. Foi vexame sim. Comentarista que nem de bola sabe”, deu sequência Neto.
“Então quer dizer que não pode dar pau no futebol feminino. Não pode? Ficaram com fotinho, Instagram, pai e mãe, eles não jogam bola. A gente pode falar sim. Quando não convocou a Cristiane, vergonha. Tiveram tudo e não jogaram. Só a Marta pode falar o que ela quiser”, complementou o ex-jogador.
O futuro da técnica Pia Sundhage no comando da seleção brasileira segue incerto. Apesar de estar vinculada até o final do próximo ano, a sueca ainda não teve permanência assegurada por parte da CBF. Caso seja mantida no cargo, ela deve dar início nos próximos meses a preparação visando a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris, que ocorre no próximo ano. A treinadora foi a primeira da delegação brasileira que deixou a Austrália.

