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Hulk e mais: veja os jogadores que apoiam a paralisação do futebol brasileiro

Muitos atletas se manifestaram a favor da interrupção do Brasileirão Série A e de outras competições da CBF pelas enchentes no RS

Marco Maciel
Marco Maciel é jornalista que atua cobrindo futebol brasileiro, com ênfase para o futebol gaúcho com Internacional e Grêmio e para a mídia esportiva. Graduado em jornalismo pela pela PUC-RS, em 2007, está no Torcedores.com desde 2022; passou pela redação e assessoria de imprensa da ALAP (Associação Latino-Americana de Publicidade); edita o site SAMBARIO, voltado para sambas-enredo, desde 2004; e escreveu para o portal de automobilismo Nas Pistas em 2023 e 2024.
Hulk e mais: veja os jogadores que apoiam a paralisação do futebol brasileiro

Hulk cobrando pênalti para o Atlético-MG contra o Cruzeiro (Pedro Souza / Atlético)

O Rio Grande do Sul atravessa a pior tragédia climática de sua história. Devido às enchentes provocadas pelas chuvas, Grêmio, Internacional e Juventude estão com suas atividades paradas, enquanto as competições do futebol brasileiro prosseguem.

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O pedido de paralisação temporária do Brasileirão Série A por três rodadas e das demais competições da CBF pelos clubes gaúchos vem gerando debates. Alguns atletas se manifestaram favoráveis à parada até que o Rio Grande do Sul consiga se reerguer.

Hulk, do Atlético-MG, fez questão de reforçar seu posicionamento. “A gente sabe que não está sendo fácil para todos que estão no Sul nesse momento. Eu amo jogar futebol, eu dou minha vida pelo futebol, mas o mais importante hoje são as vidas, são as pessoas. Então, se for para o bem de todos paralisar, eu apoio”, disse o camisa 7, depois do treino beneficente na Arena MRV no último sábado (11).

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Nenê, do Juventude, buscou mobilizar os capitães dos clubes do Brasileirão Série A em iniciativa através do WhatsApp. “Eu imaginei que a CBF iria paralisar o campeonato. Como teve a reunião e não houve esse consenso, tentei, a partir disso, falar com os capitães e mudar a rota”, declarou o meio-campista ao TNT Sports, na semana passada.

Disputando a Série B pelo Santos, Giuliano também defendeu a paralisação. “Eu indago as pessoas a pensar: qual é o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Será que é o estádio cheio, enquanto as pessoas sofrem lá?”, questionou, em entrevista ao SporTV. “Temos que ser solidários. O futebol está em segundo plano”.

Familiares de Bruno Uvini não deixaram o RS

Ex-zagueiro do Grêmio, Bruno Uvini, hoje no Vitória, falou da necessidade do Campeonato Brasileiro parar. Recém-chegado ao clube baiano, o defensor ainda não conseguiu trazer a esposa e os filhos para Salvador devido ao fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

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“Os colegas de ex-clube, o Grêmio, estão muito abalados porque estão participando na linha de voluntários para ajudar. E eu não vejo uma forma rápida desse pessoal se prontificar a jogar uma partida, que demanda tanto de nível psicológico”, opinou Uvini.

Logo após marcar o gol da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético-GO ontem (12), Matheus Pereira defendeu a interrupção do Brasileirão.

“É muito difícil, situação complicada, foge do controle do ser humano. A gente tem que ser solidário nesse momento. O futebol é muito importante, mas as vidas são muito mais importantes. Por mim, acho que tem que parar e a gente se conscientizar, ser solidário”, manifestou-se o camisa 10 celeste.

Por fim, Cuca defendeu a parada da competição depois da vitória do Athletico sobre o Palmeiras na Arena Barueri neste domingo (12). O técnico do Furacão destacou a condição física dos jogadores.

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“Os times que estão acumulando jogos para frente, o que vai acontecer com eles? Eles vão chegar e jogar sem treino? Vai estourar jogador. Essa sequência maluca que estão propondo, não permite isonomia, igualdade no campeonato. Na minha opinião, temos que ser justos, temos que parar”, sugeriu Cuca.

Nesta segunda-feira (13), uma boa notícia pelos lados do Beira-Rio foi registrada. O estádio colorado está com seu gramado mais seco, além da Avenida Padre Cacique e seu entorno não estarem mais alagados.

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